30 novembro 2014

é o QI, estúpido


Por que é que o filho de um licenciado tem maior probabilidade de tirar uma licenciatura do que o filho de um analfabeto? E pode, ou deve, o Estado corrigir esta diferença?
A resposta a estas duas questões é tão simples que brada aos céus tentar ocultá-la. De um modo geral, e aceitando o princípio de que não há regra sem exceção, o filho do licenciado tem melhor desempenho escolar do que o do analfabeto porque tem um QI mais elevado.
O QI é uma característica genética, como a cor da pele, a altura ou a aptidão para a música. Podemos aperfeiçoar algumas destas características, através da educação e do treino, mas não podemos transformar um burro num Einstein, como não podemos transformar um duro de ouvido num Mozart.
Agora, a segunda questão. O Estado deve tentar corrigir estas diferenças? Na minha opinião, não. A educação não pertence ao Estado, por muito que os socialistas se esforcem em contrário.
Nem é possível corrigir diferenças de QI, como não é possível fabricar Mozarts. Se a escola for igualitária (tratar todos os alunos de forma idêntica) os alunos com QI mais elevado aproveitam mais. Se a escola concentrar recursos nos alunos com QI mais baixo, os outros piram-se para outras escolas.
Talvez seja isto que está a acontecer em Portugal. Os melhores alunos piraram-se para as escolas privadas e é por isso que estas se destacam no ranking nacional.
O Estado pode tentar corrigir diferenças de aproveitamento escolar, o que não pode é escapar às consequências desastrosas que daí resultam. As escolas públicas cada vez piores e as privadas cada vez melhores.

17 comentários:

zazie disse...

Oh meu grande palerma. Precisamente pelo facto do QI ser hereditário é que não é pelo facto de um burro ser licenciado que ele aumenta.

Se tem QI elevado, tem-no mesmo sendo analfabeto.

zazie disse...

Até podias dar-te como exemplo.

Com os disparates que dizes, só provas o desperdício que existe em haver tanto doutor da mula ruça.

zazie disse...

Um burro com livros, em acrescentando MBA no estrangeiro ainda fica mais azêmola que jericó lusitano.

marina disse...

Joaquim ,a proposito do Podemos e dos que metem medo com o Podemos (o Joaquim , p.ex.) , diz J.M. de Prada , uma especie de PA espanhol, que **Podemos, por ejemplo, no podrá enviar a una cuarta de la población activa al paro, ni pulirse instituciones de iniciativa social tan valiosas como las cajas de ahorro, ni convertir nuestro sistema educativo en una nueva Jauja de la ignorancia. Podemos tampoco podrá fomentar la creación de unas (con perdón) élites partitocráticas seleccionadas entre mediocres y lacayos del líder de turno, ni convertir al Estado español en un lacayo de los mercados financieros transnacionales, ni entregar su soberanía a los burócratas de Bruselas mediante una reforma de la Constitución flagrantemente anticonstitucional. Podemos, desde luego, no podrá avivar más el separatismo, ni adelgazar más las garantías laborales, ni aumentar más los impuestos, ni asfixiar la iniciativa empresarial y el ahorro, ni favorecer la evasión fiscal y la apertura de cuentas andorranas y suizas. Podemos ni siquiera podrá ofender demasiado a los católicos desestructurando familias, introduciendo la ideología de género en las escuelas, fomentando la inmoralidad en los medios de masas o impulsando el aborto libre; tal vez pueda convertir a los católicos en mártires, pero sospecho que, llegado a este punto, no tendrá muchos dispuestos al martirio (y, desde luego, ninguno de los que ahora los atemorizan).

Quienes agitan el miedo afirmando que Podemos nos traerá todas las calamidades que otros nos trajeron antes solo demuestran estar al servicio de quienes las trajeron; pero Pablo Iglesias, si algún día se amorra a la teta del poder, no debe escatimar recursos en premiar a estos nefastos estrategas, en realidad propagandistas (¿involuntarios?) de su causa.

Anónimo disse...

Olá Zazie,

Deixe-me ver se consigo alcançar o seu raciocínio:

Exemplo: Pelo facto de quem tem mais dinheiro ser rico, não quer dizer que um pobre com muito dinheiro seja rico.

Ó Rb, dê aqui uma ajuda que a Z deixou-me entalado
:-)

Joaquim

zazie disse...

Não. Eu vou fazer-lhe um desenho.

Pelo facto de um burro ter licenciatura, pode passar conhecimentos e alguma cultura à descendência, mas não lhe transmite QI superior.

Pelo facto de quem tem QI superior, não precisar de cultura para ele aumentar, só se pode depreender que as duas coisas são distintas.

Assim- a treta da escolaridade obrigatória serve para todos.

A treta da licenciatura, idem.

Se algo pode ser injusto nesta igualdade paga pelo Estado é o facto de os mais ricos também poderem usurfruir dela.

Capicce?

zazie disse...

O ambiente cultural pode ser determinante para mais facilidade na escola mas não é por aí que se seleccionam grandes aptidões que requerem altos QIs.

O mito do triunfo social pela escolaridade apareceu precisamente quando a nobreza se retirou de cena e a política passou a estar entregue aos grupos de burgueses mais arrivistas

zazie disse...

Por cá temos o retrato do que deu esse mito em massificação igualitária.

Os lugares chave do Poder e das empresas públicas foram todos ocupados pelos medíocres dos filhos de quem tem clã partidário.

Porque esses medíocres por mais ricos que sejam não faziam nada de jeito num local onde se seleccionasse as pessoas pelas maiores capacidades.

O seu querido líder, essa vítima da raiva e do ódio nacional, com a trampa de um cv daqueles todo engatado em país algum conseguia emprego que fosse além de vender hamburguers.

Bastava terem-lhe apanhado os gatos que por cá teve o desplante de expor na tv, com trocas de papeis, com cv desaparecido da Assembleia e licenciatura ao domingo, em papel timbrado com nº de dígitos inexistentes na altura.

Ora v. com a sua lógica de palerma que julga que o elitismo se cria por seguidismo, mais não defende que privilégios para burros e poleiro para vigaristas.

Ricciardi disse...

Relativamente ao post, caro joachim, não o posso ajudar.
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Dizer que filhos de gente licenciada tem QI mais elevado não tem sentido.
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A não ser que demonstre cientificamente o pressuposto.
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Daí que possam existir crianças com QI elevado e terem nascido num meio de ignorantes.
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Sendo assim, a igualdade de oportunidade à nascesça deva ser um principio do qual não devemos abrir mão dele. Isso não quer dizer que sejamos todos iguais. Nada disso. O que quer dizer é que a genetica e a aprendizagem conjugam-se para formar uma pessoa. E parece que tem um peso igual na pessoa.
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Um burro determinado e incasável pode conseguir resultados semelhantes a um cavalo cansado.
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É preciso é dar ao burro oportunidade de demonstra-lo. Ao burro e a cavalo.
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Agora, tudo tem um tempo. Se correr demasiado tempo e o burro não progredir então deve seguir outro rumo. A escola profissional. E se o cavalo não faz por vida e não usa as qualidades com que nasceu tambem deve ir para lá.
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Rb

zazie disse...

E clarifique-se.

Os privilégios para riquinhos que defende, incluem todos os riquinhos palerminhas, burrinhos e oportunistas que gostam muito de dizer mal de tudo o que é público e estatal mas sabem dar-lhes uso.

Esses privilégios são os mesmos dos toscos da FP que também dizem que o público é que é bom mas depois, em tendo ADSE a ver se não querem outra coisa que ir ao privado.

Vão ao privado; vão ao público; usam-se de tudo e mais alguma coisa e depois os remediados que paguem e os pobres que se tramem.

Porque o que eu nunca vi foi um desses anti-público dar o exemplo, prescindidindo do que tem à borla.

E o mesmo com o negócio por conta que sabem ter- sempre no encosto e a cuspir no Estado para a dança nupcial de reconhecimento de neotonto.

zazie disse...

Este agora veio repetir o que eu disse.

Claro que licenciado é qualquer asno e a inteligência nunca se transmitiu por ter livros em cima da albarda.

Ricciardi disse...

Olhe por exemplo. O rei dos Zulus, nascido na selva, era um tipo extremanente inteligente.
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Devia ter um QI muito mais elevado que o José Socrates que é presumivelmente licenciado.
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Rb

zazie disse...

Pois.

Só que entre os zulus nunca haveria palerma que achasse que podia ser rei por presumível falta de prova em como era burro e vigarista.

O que está em baixo imita o que está em cima.

Ricciardi disse...

Obrigado Zazie por me dirigires a palavra. Eu sou o 'este'. 'Este' é o Rb oh comunidade. Estou tão feliz.
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Não é a mesma coisa que catar-me os piolhos, mas já é alguma consideraçaozinha.
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Comecei a ter saudades, confesso, de ser destratado. E ainda só passou um dia. Como compreendo o Joachim. Isto é como uma droga. Um gajo habitua-se e depois não quer outra coisa.
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Rb

zazie disse...

És um patusco com quem é difícil cortar relações virtuais.

Mas umas boas palmadas sempre que vem o vício do dedinho acusatório esticado, só te faziam bem.

Pedro Sá disse...

Que grande confusão faz Joaquim.

É que há pelo menos dois modelos diferentes de escola pública: um que trata todos por igual, e que basicamente corresponde ao meu percurso escolar, e um outro que vai mais de encontro ao igualitarismo não tratando todos por igual, isto é, tratando alguns de forma diferente, nomeadamente aqueles com maiores dificuldades.

Harry Lime disse...

Jaquim, sempre a favor dos pobres e dos desfavorecidos...

Eu queria mandar umas bocas foleiras (a dizer que esta posta do Jaquim não faz qualquer sentido) mas a zazie e Rb anteciparam-se e bateram forte e feio no Jaquim e deixaram pouco que dizer. :):):)

a unica coisa a dizer é que o Jaquim deveria ler os livros que os pais dele (claramente mais inteliegentes do que ele ) liam em vez de ler tretas americanas liberaloides vendidas a preço de saldo na Fox News.

Rui Silva