... tal como o milagre grego surgiu da discórdia, também a civilização europeia deve a sua origem e raison d'être à anarquia política.
Hayek, citado por Rodney Stark
...
Neste capítulo, analisaremos a profunda evolução que se iniciou quando a unidade romana se desmoronou. Nesta época, a Europa era abençoada por uma persistente falta de união; todos os esforços que periodicamente se fizeram para recuperar os impérios falharam. A discórdia dava azo a uma experimentação social a pequena escala e desencadeava a competição criativa entre centenas de unidades políticas independentes, o que, por sua vez, tinha como resultado um progresso rápido e profundo.
Rodney Stark
30 comentários:
Meu caro Joaquim,
Não consigo fundamentar racionalmente essa afirmação.
Suponho que o Hayek também não o fez, nem o Stark.
Será que o Joaquim consegue?
Ou será uma mera declaração de fé, desligada da razão?
Abc.
PA
Pois eu recomendo o Barzun- Da Alvorada à Decadência.
Ainda que comece mal pois o Mundo Moderno começou com os Descobrimentos Portugueses e não com a Reforma
Acho que o Birgolino não só não sabe como há-de ter traduzido mal.
Porque nem sei o que é isso do milagre grego a nascer da discórdia.
Da discórdia entre quem?
Há-de querer dizer do pensamento filosófico que discordou dos mitos
O resto nem sei e não deve ser para se saber.
Olá Zazie,
Um pormenor insignificante: o livro é em português.
Joaquim
Caro PA,
Claro que há aqui uma boa dose de fé. De qualquer modo creio que o Hayek não se referia à mesma anarquia política do CN. Referia-se aos pequenos Estados que proliferaram de pois da queda do império romano.
Abç
Joaquim
O autor é português e escreveu-o em português, é isso que está a dizer?
Zazie,
Eu não traduzi nada. Ponto.
Do U speak portuguese?
Joaquim
Não é por nada mas parece que ele escreveu :
How the West Won: The Neglected Story of the Triumph of Modernity , 2014
E que este é uma tradução de um tal Rui Santana Brito
http://marcadordelivros.blogspot.pt/2014/09/o-triunfo-do-ocidente-chega-as.html
..................
Eu perguntei-lhe o sentido da palavra discórdia. Acha que está bem traduzida?
Um pormenor insignificante- o livro não é em português.
V. é que leu a tradução para português
Do U speak portuguese?
Joaquim,
Foi o Cristianismo e não a competição entre estados.
E o cristianismo uniu, promoveu a concórdia, em lugar da discórdia.
PA
Exacto- o Cristianismo é que fez a Europa.
Europa?
que foi Europa?. Sempre foram os Estados des-Unidos...
Melhor. Para nao traer a baila os Estados.
As nacoes des-Unidas.
Concordo com a Zazie e o Professor Arroja:
http://www.amazon.com/Catholic-Church-Built-Western-Civilization/dp/1596983280
Em alternativa ao livro, existe uma série disponível na web, narrada pelo próprio autor.
https://www.youtube.com/watch?v=m5siHd1P5zk
Nota de rodapé: Thomas Woods é um ex-protestante convertido ao Catolicismo.
Eu não li o livro e nem sei o qu eele diz.
Mas encontrei-o online:
http://books.google.pt/books?id=wqwMAwAAQBAJ&pg=PT8&lpg=PT8&dq=rodney+stark+Stagnant+Empires+and+the+Greek+%E2%80%98Miracle&source=bl&ots=wFTZYqaSkR&sig=i0szdVb3V00nv5LaF6YCEg7Fugk&hl=en&sa=X&ei=MaUxVOrPEuTP7gaLyYCIBw&ved=0CBkQ6AEwAQ#v=onepage&q=rodney%20stark%20Stagnant%20Empires%20and%20the%20Greek%20%E2%80%98Miracle&f=false
Ele não diz discórdia. Fala na pequena escala das cidades-estado em oposição aos Impérios.
E é claro que tinha de esclarecer que a Idade Média não foi uma época das trevas.
É anti-jacobino, o que só lhe fica bem. Nada disto tem a ver com "discórdia"
http://www.worldmag.com/2014/04/slaughtering_conventional_history_s_sacred_cows/page2
Disse ao bocado ao comentador Euro2cent e digo o mesmo à Zazie.
A Zazie é uma enciclopédia! :)
O Google, sff. O Google, não sou eu
":O)))))))
Pois "tá" certo! Mas mais do que o livro, é quem sabe procurar e o que procurar.
Hayeck quereria dizer (muito possivelmente) "o milagre ateniense...".
O livrinho parece-me interessante e já cá canta - em inglês, claro, que eu não compro livros escritos em acordês.
Grato pela dica.
Zazie: Vale a pena ler este livro que o Joaquim publicita?
Graças a esta leitura já fiquei a conhecer Baibars e a sua "generosidade" para com os cruzados, assim como da desmistificação da grandeza de Saladino.
Mais um bom par de motivos para nunca se deixar de contra-argumentar acerca da "bondade" islâmica da época contra a "bárbara" Cristandade.
Não li, Josand. Mas é provável que sim.
Dá ideia que é muito sintético mas tocando pontos chave.
Por exemplo, comparando com o Barzun, parece que este não repetiu o chavão da Reforma como marco da época moderna e valorizou os descobrimentos portugueses.
Ora a historiografia anglo-saxónica ou francófona nunca o faz.
Quanto ao pressuposto que a grande escala tem sempre tendência para a decadência não sei.
Não parece ter sido isso que se verificou com bizantinos, ou com o Império de Alexandre, ou dos romanos ou até com o Carolíngio.
Às vezes merece a pena ler estes balanços históricos em diferentes perspectivas.
Por exemplo, o Eco na Idade Média alarga-lhe a escala geográfica.
Tenho de ver se arranjo por aí um link para download.
É de 2014. Deve ser difícil.
Obrigado Zazie, de facto ainda é cedo :p
Vou estar atento:
http://bookzz.org/g/%20Rodney%20Stark
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