26 setembro 2014

terrorismo islâmico

Eu gostaria agora, em relação com os argumentos que tenho vindo a expor, de comentar o tema do terrorismo islâmico, como aquele que é protagonizado actualmente pelo chamado Estado Islâmico.

Primeiro, para dizer que a religião islâmica contempla o uso da violência como instrumento de conversão de almas. Não se trata de dizer que a religião islâmica é violenta, mas de afirmar que ela abre a porta à violência para a propagação da sua fé.

Segundo, outra uma constatação. O terrorismo islâmico tem como alvos principais os países da América do Norte (especialmente os EUA - o 11 de Setembro é o acto paradigmático desse terrorismo), que são países protestantes, e não os da América do Sul, que são católicos. Na Europa, passa-se o mesmo, o alvo são os países do Norte (especialmente a Inglaterra), que também são de influência protestante, mais do que os do sul que são católicos ou ortodoxos (um ataque terrorista em Madrid há alguns anos parece ser a excepção que confirma a regra). Em suma, o terrorismo islâmico tem como alvo sobretudo os países de influência calvinista (que são os mais capitalistas e de influência anglo-saxónica), talvez porque o calvinismo é a mais internacionalista das seitas protestantes e, portanto, também a mais ameaçadora da cultura islâmica. É o que está a acontecer agora em que os alvos são sobretudo jornalistas destes países.

E o que é que há de igual entre o cristianismo protestante e o islamismo?

Bastante, e decisivamente importante. É por serem muito iguais, em certos aspectos decisivos, que eles se detestam.

Em ambos os casos, são religiões ou culturas que se organizam em forma de seitas. No caso do islamismo, os sunitas e os xiitas são as maiores e mais conhecidas, mas existem muitas outras menores, algumas radicais e violentas. Ao contrário do catolicismo que é comunitário, o protestantismo e o islamismo são sectários.

Ora, a seita exclui e, por isso, causa ressentimentos, aversões e, no fim, ódios. Se a isto juntarmos que no meio deste conflito sectário, se encontram frequentemente os judeus - a mais sectária de todas as religiões - então o potencial para o conflito, que deixa o mundo católico a olhar, é enorme.

Nem o protestantismo nem o islamismo formam uma Igreja - uma palavra que significa comunidade -, ao contrário do que sucede com o catolicismo. No centro desta comunidade está uma Mulher (Maria) - a "mãe de família" - sem a qual não haveria comunidade (Igreja) nenhuma. Ao contrário do catolicismo, que é, por isso, uma cultura feminina,  o protestantismo e o islamismo são ambos culturas masculinas - culturas que dão mais importância ao homem do que à mulher, e por isso são também culturas mais agressivas.

No catolicismo existem correntes, mas não seitas, e correntes são,  por exemplo o Opus Dei e os Jesuítas. As diferenças entre estas duas correntes do catolicismo - teológicas, filosóficas, políticas - são consideráveis, mas ninguém vê os membros de uma e outra destas correntes em público a insultarem-se e muito menos a agredirem-se, embora, pelo menos em certas ocasiões do passado, vontade não lhes faltasse. (Os principais preconceitos, senão mesmo calúnias,  existentes contra o Opus Dei, e que ainda hoje perduram, foram postos a circular pelos Jesuítas).

E porquê, porque é que os Jesuítas e o Opus Dei não andam por aí a discutirem e baterem-se?

Porque o Papa não deixa.

E esta é a última e decisiva semelhança que pretendo salientar entre o protestantismo e o islamismo. Em ambos os casos, não têm uma figura de unidade - um Papa - uma figura de homem cuja principal função é a de guardião da comunidade (Igreja) e, em primeiro lugar, de protector da Mulher-de-Família (Maria, a  figura da Igreja) que está no centro dessa comunidade.

Seita contra seita dá oposição e, frequentemente violência.

Só a religião católica parece ter condições para assegurar a paz mundial. Porque é uma religião ou cultura comunitária.

68 comentários:

Anónimo disse...

Dois atentados na Europa: um em Londres, o outro em Madrid.

Tese: o terrorismos islâmico tem como alvo os países do Norte, sobretudo a Inglaterra.

Demonstração da tese: o atentado de Londres.

Excepção que confirma a regra: o atentado de Madrid.

Conclusão: O Papa não deixa que as seitas católicas se guerreiem e só a Igreja Católica pode assegurar a paz no Mundo.

Pois...

Zeze

Pois...

Anónimo disse...

Vejamos, a Igreja a certa altura desintegrou-se e partiu-se a meio. E com violência. De onde se formaram os protestantes e todas as correntes que daí derivaram.
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Os muculmanos tambem se partiram após a morte de Maomet.
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Os xiitas tem Ali (companheiro de maomet) como figura a quem Maomet terá designado funções de continuidade (uma espécie de S. Pedro da Igreja).
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Os sunitas são o equivalente aos protestantes. São aqueles que interpretam à letra os textos sagrados e garantem que lá não diz que Ali devia ser o sucessor de Maomet.
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As razões, então, para as divergencias são semelhantes às que ocorreram com a Reforma.
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O judaismo até poderá ser considerado sectário sob ponto de vista de que não é de acesso universal, mas não é religião intrusiva ou impositiva ao contrário das práticas muculmanas sunitas e das práticas cristãs que a história já registou.
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Nos dias de hoje o cristianismo deixou de ser intrusivo. Os muculmanos sunitas, porém, continuam intrusivos e impostivos.
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Rb

Anónimo disse...

O problema, Arroja, o problema é tu quereres punheta à espanhola e já não poderes.

zazie disse...

Aquilo é ideologia. Já não é apenas uma questão de religião.

Ideologia com base religiosa e tribalismo.

Não fossem lá depor o outro que ainda aguentava a treta e as tribos e até era Estado Laico.

Anónimo disse...

Concordo: tribalismo, mais do que religião.

Zeze

Anónimo disse...

Ao rever o atentado de madrid, sempre me pareceu que foi perpretado por espanhois.
eao

Anónimo disse...

Chegou, disse, e certeira disparatou.

Parece um anúncio a desodorizante rasca: sempre fresca, de saita ligeiramente rodada, em tons beije esbatido,…..

Quem será? Whatever will be, will be, quem será, será.

Um xoxo.

Admirador anónimo, do povo (atrevido, claro está. O gajo a olhar acima da sua condição, pasme-se!*).

*O rumor do escândalo já se ouve por salões fora, sim esses salões em que tudo o que importa acontece…

Anónimo disse...

Chegou, disse, e certeira disparatou.

Parece um anúncio a desodorizante rasca: sempre fresca, de saita ligeiramente rodada, em tons beije esbatido,…..

Quem será? Whatever will be, will be, quem será, será.

Um xoxo.

Admirador anónimo, do povo (atrevido, claro está. O gajo a olhar acima da sua condição, pasme-se!*).

*O rumor do escândalo já se ouve por salões fora, sim esses salões em que tudo o que importa acontece…

Anónimo disse...

Este Arroja-se deve ter sido cruzado.

E, agora, nem isso vale.

Populaça, correspondente de guerra no Califado

Anónimo disse...

Às tantas… deve ser, não, é mesmo, é de beber Porto, muito Porto.

E deve ser do muito rasca, a ajuizar pelo exposto.

Populaça Calém*, tasqueiro

* Pegou a moda dos lenhadores que tanto vitalizou o pool genético.
Lawrence, nome de pena

Anónimo disse...

Bem, já agora, dizer que os muculmanos xiitas tambem têm o seu lider como os católicos tem o Papa. Os Imãs.
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O Imã dos últimos dias, eles acreditam que seja Jesus que, de resto, é considerado profeta tal como Moisés, Abrãao, Ismael, Salomão, David, sendo Maomet o último profeta e o mais importante porque terá vindo corrigir os desvios que a cristandade terá feito após a morte de Cristo.
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Rb

Anónimo disse...

Das religiões do Livro, a única que não considera Jesus um profeta (muculmanos) ou Filho de Deus (cristãos) é o judaismo que considera que Jesus foi um bom rabino.
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Rb

zazie disse...

Embora tenha sido a única que profetizou a sua vinda.
eheheh

Mas era para ser rei terreno, claro. O materialismo pragmático sempre falou mais alto.

Anónimo disse...

O Corão é um texto que destroi a divindade de Jesus e que repõe, na crença maometana, Jesus ao nível de profeta.
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Até ao sex IV Jesus tambem não era considerado Deus. Ficou a ser Deus após o concilio de Niceia com o Imperador Constantino a liderar a coisa.
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Rb

Anónimo disse...

Os muculmanos e os judeus tem, pois, uma coisa em comum. Ambos repudiam a existencia de outro Deus ou semi-Deus que não o Alá ou Jeová. A Igreja para contornar a ideia de Deus único, e ainda naquele concilio, entrou na tese da trindade.
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Ora, o Messias judaico não é um Deus (é coisa terrena como dizes) e portanto nunca Jesus poderia ser, na otica judaica, fazer parte da profecia do Cristo vindouro.
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Rb

zazie disse...

Pois não é isso que dizem os Salmos de David

Resta a pergunta que já se fazia por cá, na boa da Monarchia Lusitana, onde Judeu tinha tanto mando que negava a necessidade de rei se livrar do jugo.

Já elegeram o tal salvador terreno ou foi a ONU?

zazie disse...

O a Segunda Vinda armagedónica é que é?

zazie disse...

Jesus é o paradoxo- foi terreno e divino. Foi e É.

Mais nenhuma religião admitiu essa vergonha de um deus feito homem morto na cruz.

A natureza da sua substância é que originou diatribe, não a ressuscitação, ao contrário do que dizes.

zazie disse...

A Trindade é que foi determinada no Concílio de Niceia.

Mas, alguns dos que se lhe opunham não negavam o carácter divino. Pelo contrário, o que não formulavam era o sentido de mistério da Trindade.

zazie disse...

http://www.cocanha.com/category/a-mocada/

Anónimo disse...

Eu relatei-te factos e não a fé.
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Jesus é o que quiseres que Ele seja. Se estamos no campo da fé, podes vê-lo por onde quiseres ver, afinal de contas foi de discussões acerca da divindade de Jesus que se produziu na própria Igreja isto:
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Controv%C3%A9rsia_ariana
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Rb

Anónimo disse...

O que o Messias deveria atingir? A Torá diz que ele:

a - Construirá o terceiro Templo Sagrado
b - Levará todos os judeus de volta à Terra de Israel
c - Introduzirá uma era de paz mundial, e terminará com o ódio, opressão, sofrimento e doenças. Como está escrito: "Nação não erguerá a espada contra nação, nem o homem aprenderá a guerra."
d - Divulgará o conhecimento universal sobre o Deus de Israel - unificando toda a raça humana como uma só.
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Em suma Jesus não preencheu nenhuma destas profecias messiânicas dos judeus e por isso não O consideram como Messias.
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Rb

Anónimo disse...

Mas isso é lá com eles oh Zazie. Não vale a pena tentar converter os judeus ao cristianismo. Já foi tantas vezes tentado, por argumentos e à força, que não vale a pena. Embora tivesse dado algum jeito à Igreja que os judeus O tivessem visto como o Messias.
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Rb

zazie disse...

Factos?

Que factos?

Todos os factos a propósito são semi-factos. São mais ou menos mito e fé.

Olha-me este. Na volta esteve lá e até filmou com telemóvel.

":OP

Anónimo disse...

Pessoalmente eu não acho que Ele seja o messias ou que deixe de ser.
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Se os Judeus que professam o judaismo não O consideram como o Cristo, para mim basta-me. É lá com eles.
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A insistencia da Igreja fazer de Jesus o Messias judaico não tem sentido. O mesmo seria se os Judeus quisessem forçar os Cristão a acreditar naquilo que não acreditam.
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São religiões distintas e cada um fica na sua, embora partilhem algumas cenas.
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Rb

zazie disse...

O que é que eu escrevi no post?

Escrevi literalmente isso. O Cristanismo espalhou-se à mocada. Por causa dessa querela da natureza de Cristo.

Nada disso corresponde ao que afirmaste que apenas foi considerado divino a partir do séc. IV.

Está digitalizada a Patristica do Migne. Pode-se ler ainda que leve tempo.

Deixei fontes na minha brincadeira.

e a brincadeira até era para os palermas que tendem a dizer que as difrentes religiões implicam diferentes noção de Deus único.

Mentira. Tem é diferentes nomes e diferentes mistérios. Os ateus estão é mal habitados a debaterem estas coisas com os prots das seitas.

e esses sim, tendem a fazer de Cristo o Deus da Torah.

Falm muito no Cristianismo puro, expurgado de revisonismos mas depois só citam Antigo Testaemnto

zazie disse...

Mas eu quero converter alguém?

Nem comigo insisto muito

":OP

zazie disse...

Não são diferentes. Basta ler os Salmos para até a crucificação lá estar por antecipação.

Eu gosto muito de ler os Profetas, se queres que te diga.

Em miúda até só lia o Antigo Testamento porque aquilo é uma escrita fortíssima.

Tive esse debate com o Dragão que tendia a ver a coisa mais a la Saramago

":OP

E depois, como tudo é histórico, em se tendo o gosto histórico é impossível não se querer fazer um estudo comparado das religiões e dos mitos.

zazie disse...

O meu problema até é outro, contrário ao que disseste.

O interesse por esse estudo é mais forte que o sentido de cartilha.

zazie disse...

A crença em Deus é uma coisa.

Depois, seguir uma religião, pode até ser outra ou mais ou menos necessária.

E entre seguir e querer fazer dela uma prova científica factual, vai o fosso do disparate.

Há sempre um limbo e a noção de mistério preenche-o.

A Razão científica do 2+2 =4 e ossinho para provar hominídeo é que tem panca sem mistério algum.

":OP

zazie disse...

E disseste para aí uma grande bacorada porque a tua religião é mais o sionismo que outra coisa.

Não são os católicos que andam hoje em dia a querer converter os judeus ao cristianismo.

Foram os judeus os primeiros que se converteram e até o propagaram.

Anónimo disse...

A tua é mais o anti-semitismo militante.
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Rb

zazie disse...

Podes crer. Politicamente não suporto o semitismo.

Mas nunca misturei isso com o gosto pelas religiões.

Já tu até tens de inventar que o cristianismo nada tem a ver com o judaísmo e só fazes por militância política.

zazie disse...

Queria dizer o sionismo.

O semitismo é palavra inventada por v.s para dizer Israel contra palestinos.

Anónimo disse...

Não. É palavra para dizer que os judeus tinham que poder regressar a Sião.
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Rb

zazie disse...

Sentido etimológico tem história. O sentido presente é palavra espantalho para acusar meio mundo de querer exterminar judeus.

É imbecilidade de "crime de ódio".

zazie disse...

Toma lá que até a wikipédia ensina que não é nada disso.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Semita

Povos semitas tanto são os judeus como os árabes. Os judeus são originários da Península arábica.

zazie disse...

A regressar era ao Corno de África e não digas mais disparates porque confundes sempre povos e línguas com mitos.

zazie disse...

Já sei que daqui a nada, se te desse conversa, tinha novamente que te explicar o que significam povos originários e línguas desses povos, com população posteriores às migrações desses povos originários de determinados espaços geográficos.

Olha, agora até já descobriram mais uma cena de pedrinhas que estraga a historieta da patranha dos hominídeos.

Parece que afinal havia gente em toda a parte e era gente humana e não semi-bicho.

Anónimo disse...

Pronto, agora deu-te para não saber intuir o sentido das palavras?
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Anti-semita na linguagem corrente é alguém que é anti-tudo-o-que tenha a-ver-com-judeus.
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Rb

zazie disse...

E palerma paranóico é sinónimo de quem crismou.

":OP

zazie disse...

Já agora: Sem e Sião são coisas diferentes.

Assim como semântica e linguística também são coisas diferentes de textos míticos.

JSP disse...

Deixemo-nos de merdas : pura relação de força ( recomenda-se a utilização do comprovado método "ruski).
E, claro . os interesse das (?)"irmãs - dantes eram sete, mas entretanto houve fusões...
Quando a coisa se tornar séria, mas séria mesmo, não nos preocupemos : o Celeste Império porá a casa em orde.
Sem qualquer ironia, houve alguém que chamou a atenção para o facto de o dólar já não ser verde - mas amarelo...

Unknown disse...

O facto de terem sido os EUA e Inglaterra que têm invadido os outros países e não o contrario deve pesar quando se querem revoltar contra alguem.
O facto dos serviços secretos In/EUA fornecerem armas e apoio aos grupos terroristas dos paises a invadir tambem tem muita importancia.
Separar o que se diz(se ouve) do que se faz(acontece real) ajuda a não ser enganado.

Anónimo disse...

"Mais nenhuma religião admitiu essa vergonha de um deus feito homem morto na cruz."

Corrige-me se estiver errado, mas a religiao budista e a hindu (e as religioes americanas), consideram Deus em tudo o que vivo, tudo sao manifestacoes de Deus, e como e que e uma vergonha de uma manifestacao de Deus "morrer", todos morremos, a carne morre a consciencia infinita perdura.

Elaites

Elaites

zazie disse...

É um paradoxo porque algo que imortal e superior também é Pai do humano que morre da forma mais miserável na Cruz.

Esta dualidade é que as outras religiões não têm e a querela acerca da natureza de Cristo prendia-se com isto.

Porque Cristo não morreu apenas como homem, foi o próprio Deus que se manifestou desta forma humana e permite esta afronta para resgatar os humanos.

E ressuscita, por ser encarnação do Espírito Santo.

A Trindade é muito curiosa porque o Espírito Santo também é o Logos primordial- o Verbo que diz- Faça-se luz e a luz fez-se.

zazie disse...

O hindusimo é imanentista. Os americanos não sei.

Acho que nem eles sabem. Aquela cena prot diviniza tudo porque tudo podem ser sinais. É mais efeito de jansenismo e cabalística que outra coisa.

Anónimo disse...

O Budismo não contempla Deus. É uma espécie de filosofia de viver bem com o que nos rodeia.
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O Hinduismo tambem tem uma trindade. Provavelmente terá sido no hinduismo (e talvez na mitologia egipcia que a Igreja se inspirou). Brahma, Shiva e Vixnu. Este trio é chamado de Trimurti. E depois tem uma série de seres abaixo da trindade que são uma espécie de arcanjos e anjos.
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Dizer que o catolicismo é único com os conceitos de trindade não é verdadeiro.
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O que é verdade é que a nossa Trindade (católica) para obedecer ao critério Deus-Único judeu foi transformada não em deuses separados mas três entidades que representam uma só. A Trindade é pois uma representação da Carne (jesus), do Espirito, e Inteligência num só que se designa por Deus.
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É como o ser humano. Nós somos UMA entidade mas podemos representa-la em três dimensões: o corpo, a alma e o codigo genético que nos diferencia de outro qualquer.
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É a minha interpretação da interpretação que a Igreja faz do conceito de Trindade. E fico-me bem com ela, de outro modo tinha que perceber o mistério da fé que não tenho capacidade, sinceramente, para perceber.
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Rb

Anónimo disse...

1ºCreio em um só Deus...
2ºCreio no Espirito Santo, senhor que dá a vida...
3ºCreio no nosso senhor Jesus Cristo, filho unigénito de Deus... gerado não criado e consubstancial ao Pai...
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O ponto 3º foi de uma intensa negociação para acordar as caracteristicas de Jesus no 1º concilio da Igreja. Ele tinha de ser da mesma substancia do Pai, mas não podia ser criado (porque senão não existia antes do acto de o criar), de forma que optaram por pela designação de gerado, não criado e consubstancial ao Pai.
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Rb

zazie disse...

É pá, lê o que eu escrevi e não estropies.

É a única que tem um Deus espetado na cruz.

Um Deus não se representa assim em mais nenhuma.

zazie disse...

A questão da Trindade e os debates acerca dela são curiosos porque, às tantas, aquilo é especulação filosófica altamente elaborada.

Sempre achei piada como a crença precisava de tanta justificação teórica perfeitamente especulativa.

E isto em tempos muito recuados. Mas a filosofia mais importante também aconteceu ainda em tempos mais recuados.

Só que eles debatiam detalhes teóricos e faziam concílios por causa disso e hoje não existe sequer esse requinte teórico na filosofia, quanto mais nas religiões.

zazie disse...

O ponto 3 é um tratado filosófico.

zazie disse...

Foi muitíssimo mais complicado que isso e os prot ainda hoje não aceitam Maria por causa disso.

Porque se foi gerado ela tinha de ser uma pecadora, uma Maria qualqeur.

zazie disse...

O Oposto dizia que ela era divina e daí ser símbolo da Igreja.

Anónimo disse...

Então sendo Deus imaterial, sem forma fisica visivel ou invisivel, terá enviado uma parte dele a Belém. Enviou o seu Espirito (Santo) que fez Maria conceber um Filho sem 'pecado'. O Filho é, pois, Substancia do Pai-Deus e foi gerado pelo Espirito de Deus.
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Em suma, Deus é um, mas representado em três dimensões.
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Rb

Anónimo disse...

Não. Os prot acreditam na intervenção do Espirito para conceber Jesus em Maria. O que não acreditam é que ela não tivesse tido mais filhos de José. A Igreja acha que Maria ficou 'sem pecado' para toda a vida. Os prots pegam em partes do Novo testamento onde se diz que Jesus e os seus irmãos.... é a tal interpretação textual sem considerar usos de linguagem.
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Até porque se fosse nos dias de hoje que se chama Brother ou Mano a toda a gente um gajo no futuro interpretaria como os prots.
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Rb

Anónimo disse...

Pelo que sei e li a interpretação da Igreja é mais correcta porque demonstrou que a expressão Jesus e seus irmãos não queria significar literalmente irmãos.
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Rb

zazie disse...

Treta. Os prot são continuação de heresias que vêm daí, da negação da virgindade de Maria.

E mesmo a Igreja demorou muito tempo até aí. Representava-se a "dormição de Maria". Nunca a Ascenção aos Céus.

zazie disse...

Sim, é isso. Mas o problema dos prot é que eles não inventaram nada. Anabaptistas, e o resto é conversa.

zazie disse...

Os prot são a continuação de heresias medievais.

Anónimo disse...

Mas um gajo sabe lá, os prots tambem tem os seus estudos e demonstrações em sentido contrário.
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Para mim, tanto faz. Se teve mais filhos fez muito bem e se não teve tambem fez muito bem.
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O que me separa dos prots é a não consideração dos santos, isto é, do exemplo. Ainda, separa-me radicalmente aquela ideia prot de que a salvação se faz pela fé e não pelas obras. A Igreja tem a visão correcta. A fé e as obras contam.
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O resto são merdices que não ligo patavina.
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Rb

Anónimo disse...

Mas para tua informação:
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«Os Artigos da “doutrina Cristã” elaborados por Lutero em 1537 professam: “O Filho de Deus faz-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o concurso de varão e a nascer de Maria pura, Santa e sempre virgem”.
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Calvino publicou em 1542 o “Catecismo da Igreja de Genebra”, onde se lê: “O Filho de Deus foi formado no seio da Virgem Maria…Isto aconteceu por ação milagrosa do Espírito Santo sem consórcio de varão”.»
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Lutero admitia a virgindade de Maria, quer na conecpção milagrosa de Jesus, quer não virgindade subsequente.
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Calvino é que achava que Maria foi Virgem por milagre de Jesus, mas que depois terá conhecido varão.
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Na verdade, os disciplos de Lutero e Calvino, nas seitas que foram criando, é que foram mais longe e começaram a inventar.
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Rb

Anónimo disse...

E, lá está, começaram a inventar porque cada um começou a interpretar a coisa à sua maneira, sem ter um 'comando' de gente culta que lhes pudesse auxiliar na interpretação.
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Rb

Anónimo disse...

E depois começaram a discutir (os prots) se Maria devia ser Honrada ou Venerada ou se tinha ascendido aos ceús ou não. Epá, cenisses que tem a ver com deifinições de palavras que não interessa para nada.
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Maria é Maria, pronto, não se fala mais nisso. Foi a escolhida para gerar o Filho de Deus e foi um exemplo porque foi tentada, teve dificuldades em convencer o marido José etc etc.
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A única cena que a Igreja mete um bocado as mãos pelos pés e na questão messianica de Jesus. Na biblia estava escrito que o pai do Messias era descendente directo do Rei David. José é de facto descendente do rei David segundo os registos. Mas José não é o pai. O pai é o Espirito Santo. De forma que a Igreja foi investigar a ascendencia de Maria e lá verificou que havia cruzamentos na ascendencia de Maria que a colocavam como prima em grau diminuido de José de onde conclui que Jesus é descendente do rei david e portanto o Messias.
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Foi, enfim, algo rebuscada esta cena. Mas pronto, pode ser que o escriba que referiu a descendencia pudesse ter escrito a coisa de forma mais simples e natural que supunha.
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Rb

Anónimo disse...

O cristianisno, de qualquer tipo, tem tanto de igual com o islamismo como a merda com os caramelos vaquinha. Dúvidas? Comparem-se os direitos de 50% da população (as mulheres) para uma e para outra...é difícil imaginar um argumento mais torpe ou cobarde do que o da "igualdade".
Ateu

muja disse...

O Estado Islâmico...

Logo o nome denuncia toda a questão; subitamente, a guerra já não é contra "o terror", ou "o terrorismo": é contra um - o - estado islâmico.

A guerra, portanto, é contra o Islão.

Porém, a quem faz o Estado Islâmico - ou Daash, como lhes chamam os islãmicos, de Dulat al-Islam fi al-Iraq wal-Sham: o Estado Islâmico no Iraque e Grande Síria - a guerra?

Ao Islão.

Enquanto o Daash faz a guerra ao Islão, o "ocidente" - cover name (termo judeu) do império sionista, e não vale a pena chamar-lhe outra coisa pois, considerando o poder e quem o detém objectivamente, não é outra coisa - o tal "ocidente", ou a Cristandade subjugada por este, faz a guerra ao Estado Islâmico, que confunde (é feita confundir, aliás) com Islão empurrando os milhões de muçulmanos imigrantes no seu território - quem lhes abriu as portas? - para os braços dos degoladores.

O Islão, última religião recalcitrante, está agora encurralado entre um Estado Islâmico e o "ocidente".

Quantos Daashs combatem na Palestina? Quantos judeus foram degolados?

Dividir para conquistar.

Ou,

By way of deception, thou shalt do war.








Pedro Sá disse...

Que disparate. E a guerra santa não? Fora isso várias pessoas que já leram ambos dizem que a Bíblia incita muito mais à violência que o Corão.

Unknown disse...

Foram várias como? 10, 20, 30?

Eu conheço várias que dizem o Corão é o LIvro do Mal... Isso não é argumento de pessoas letradas.

Em cada 100 que leram a Bíblia e o Corão foram mais as que disseram que a Bíblia apelava mais à violência que o Corão ou vice versa?

De qualquer forma, o Cristianismo tem o Novo Testamento que mostra um Deus de Amor, o Corão pode dizer o mesmo?