22 setembro 2014

os irmãos católicos

A cultura católica integra tudo e desde a origem que a cultura católica está sedenta de integrar o protestantismo, sobretudo naquilo que ele tem de bom - e são muitas as coisas que ele tem de bom.

O que foi, afinal, que o protestantismo trouxe de novo e que o catolicismo procura integrar (imitar), às vezes sem o conseguir?

Respondo com base na analogia que tenho vindo a seguir, envolvendo o grupo de irmãos separados da família e em conflito com ela - os cidadãos dos países de cultura protestante - e a família católica, composta por Pai (Papa), Mãe (Igreja) e os irmãos que ficaram com ela (os cidadãos dos países de cultura católica).

O que é que os irmãos protestantes trouxeram de novo?

A reforma da família católica porque muitas das suas críticas eram justas.

Um sentimento de igualdade entre irmãos, ao passo que na família católica existe hierarquia, estando o Pai e a Mãe acima.

Um sentimento de independência pessoal (self-reliance) próprio de quem vive separado dos pais e sem a protecção deles, por oposição à dependência dos irmãos católicos que vivem sob a protecção da família.

Uma atitude mais enérgica ou agressiva e de assumpção de riscos perante a vida, que é própria de jovens desprotegidos, por oposição ao rame-rame dos irmãos católicos que vivem no conforto e na segurança que a família lhes dá.

Uma cultura de auto-governo (self-government) própria de quem não tem um Pai e uma Mãe para os governar, por oposição aos irmãos católicos que são governados pelos Pais e que, na ausência deles,  desatam à zaragata uns com os outros e não conseguem governar-se.

Uma religiosidade que, embora não tendo o Pai e a Mãe em casa, é em muitos aspectos mais verdadeira e genuína, praticada diariamente e nos pequenos actos da vida corrente, do que a dos irmãos católicos que só se lembram do Pai e da Mãe quando estão aflitos.

Uma atitude mais racional perante os problemas da vida, que eles têm de resolver por si próprios, e que são resolvidos para os irmãos católicos pelo amor e a experiência do Pai e da Mãe.

O gosto e o empenho pelo estudo, ao passo que os irmãos católicos têm em casa os Pais para os ensinar.

Uma atitude de responsabilidade pessoal, que os faz pagar pelos seus erros, ao passo que os irmãos católicos podem cometer todas as irresponsabilidades porque têm os Pais por trás a servir de rede.

Um gosto pela acção, que é próprio de jovens não-tutelados, por oposição aos irmãos católicos, que falam muito e agem pouco, não vão os Pais castigá-los.

Uma atitude de seriedade e de apego ao trabalho, a sua única fonte de sobrevivência, ao contrário dos irmãos católicos que podem contar com a herança da família.

Uma certa atitude de sobranceria e de desprezo em relação aos irmãos católicos que, aos seus olhos, são verdadeiros meninos-mimados (vivem bem  no conforto e na segurança da família, trabalham pouco, pedincham muito e estão-se sempre a queixar)

27 comentários:

Diogo disse...

A existência de Deus

Não me comovem as tricas entre protestantes e católicos. Vou mais a fundo na questão:

Se existe um Deus, criador de todas as coisa, infinitamente bom, que pode tudo e que sabe tudo, como pode ele consentir tanto (ou algum) sofrimento nos seus filhos? Mais, como pode ele consentir qualquer tipo de sofrimento nos seus filhos?

Deus deu-nos liberdade de escolha?

Mas que liberdade é essa quando ele à partida já sabia tudo o que se ia passar (porque é omnisciente?).

Se um energúmeno está a violar e a degolar uma miúda de seis anos, esse Deus omnipotente, infinitamente bom, e que, quando criou o mundo, já sabia que isso ia acontecer, faz algum sentido?

Se eu visse um energúmeno a violar uma miúda de seis anos, eu só não lhe dava cabo do canastro se não pudesse.

Mas, o vosso Deus mantém-se impávido e sereno (lá no Olimpo, omnipotente, omnisciente e infinitamente bom).

Custa-me acreditar que existem pessoas com algum grau de cultura que possam crer numa coisa destas (de tão absurda que é).

Anónimo disse...

Caro Diogo,

Como é que você teria a liberdade para dizer as baboseiras que diz se não desse ao energúmeno a mesma liberdade para fazer aquilo que faz?
PA

Anónimo disse...

Corrigido: Como é que você teria a liberdade para dizer as baboseiras que diz se Deus não desse ao energúmeno a mesma liberdade para fazer as asneiras que faz?
PA

Diogo disse...

Deus é o criador de todas as coisas , é infinitamente bom, e sabe tudo.

Deus sabia que no dia tal um energúmeno iria violar e matar uma pequena miudinha.

Se eu fosse Deus, isso nunca aconteceria.

Diz você que Deus deu ao energúmeno a liberdade de fazer isso. (Passe o absurdo), que liberdade Deus deu á miudinha para se furtar a esse sacrifício? Nenhuma!

Como é possível acreditar em tais disparates?

Ricciardi disse...

Diogo, há dois planos para considerar Deus. O das religiões e o metafisico ou filosofico.
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O primeiro é fundado numa série de mitos misturado com verdades, frequentemente ilustrado por gentes bem intencionadas, mas tambem por gentes mal intencionadas. É o que é.
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Portanto, quando vc faz um juizo moral acerca de Deus, fá-lo imbuido numa construção bem humana das divindades.
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Eu já fiz essa pergunta inúmeras vezes. Não é baboseira. É um sentimento de desilusão quando procuramos o Deus moral das religiões.
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Damos conta disso quando o mal nos toca a nós ou quando o mal é-nos exposto à nossa frente.
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Que raios, se Ele é isso tudo o que vc diz, porque é que deixa que isto ou aquilo de mal aconteça de forma gratuita? porque é que um menino de seis anos é barbaramente degolado nas africas?
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Eu encontrei uma resposta. Eu acho que Deus definiu as grandes linhas rumo a um objectivo bem definido por Ele. Deu-nos, contudo, uma espécie livre arbitrio, mas condicionado à saída.
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Quer dizer, é como se Ele nos colocasse num quarto fechado onde existe apenas uma porta de saída. Ele deu-nos possibilidade de nos mover-mos de um canto para o outro como bem entendermos, mas ao mesmo tempo temos uma porta de saída.
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Ele garantiu que nós saimos por aquela porta atribuindo-nos um prazo de vida. Ele sabe que, façamos o que fizermos, a saída é por ali e, portanto, o plano traçado é cumprível e está garantido.
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Se Ele não condicionasse a nossa liberdade à saída não teria forma de fazer cumprir o plano traçado no Livro da Vida e o rumo seria uma incognita até para ele.
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Dentro desse quarto vc pode fazer tudo. Até matar crianças.
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É como uma familia. Uma mãe toma cuidados para que o filho não se magoe e que não atravesse a estrada sem olhar se vem carros. Dá-lhe conselhos para que ele tenha descernimento. Mas não o pode controlar para sempre. Até uma mãe ou um pai tem de deixar um dia os filhos tomarem as suas própias decisões, mesmo que se magoem.
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É como no quarto. Vc escolhe os cantos que quer, magoa-se aqui e ali, magoa outros e outros o magoam a si. Mas tambem pode escolher tratar bem que está consigo no quarto.
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As religiões entram aqui e respondem a isto. À parte onde vc deve tratar os outros bem.
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Deus continua fora do quarto. A vê-lo. Sabe que vc vai sair porque lhe deu um prazo genetico de vida. Quando vc sair poderá ser avaliado. Eu dei-te condições para fazer o bem e tu fizeste o mal. Eu não te dei condições para fazer o bem, mas tu fizeste-o.
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Rb

Ricciardi disse...

Agora que li o que escrevi, isto soa-me a Keynesianismo teológico. Uma espécie de visão macro que terá Deus para induzir um Propósito.
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eheheh
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Rb

Anónimo disse...

E ela a dar-lhe... e a burra* a fugir.
Honestamente e cá entre nós: nunca se cansa de dizer disparates, pois não? Gabo-lhe a genica, mas não lhe invejo os resultados. Acredite.

Populaça, bufarinheiro

*Não, Zazie não, já chega! Não és o centro do mundo, também podes acreditar. Juro-te** que não é contigo. Continuamos amigos?
**Quem mais jura....

Anónimo disse...

Corrijo, é ele que está a dar*.

Populaça, penitente

*Já foi chão que deu (não Deus) uvas, não foi Zaduca? p

Cfe disse...

"Se eu fosse Deus, isso nunca aconteceria."

Mas vc é Deus em ponto pequeno, porque é filho dele.

Ele mandou o Filho a Terra e que nós homens fizemos com ele?
Como Deus escolheu amar-no, ao perdoar.

Vc tem a liberdade de fazer o que quiser: amar,odiar, compreender ou não quem quiser.

Deus escolheu amar a todos: isso não significa aceitar tudo o que fazemos. Que é um conceito muito diferente.

Anónimo disse...

D. Arroja-se, o Cabeçudo,

Sem mais delongas ou falsos propósitos, vou-lhe propor um desafio à sua cabecita* e à dos que por aqui merendam**.

Li hoje e algures***, o seguinte:

... blá blá blá, blá, blá,***... a Universidade de Stanford teré um património de qualquer coisa como vinte e tal BILHÕES ****de llim.

Peço-lhe que puxe (nos limites da decência, claro) pelo neuroniozito e perore sobre o assunto, à boa maneira anglo-saxónica (just for the sake of an argument, tópas?) O que te surge dizer, como integras este facto***** ontologicamente******, etc? Se estas primeiras e tristes sugestões não se mostrarem bastantes para atrair e aguçar esse protocéfalo, não hesite em mo dizer: será meu grande gosto sugerir-lhe muitas outras. Como cerejinhas, agarradas umas às outras, coitaditas. Ou tome Viternum.

Populaça, galante*******

*Zazie,
Também podes entrar, óviste? Mas livra-te de te despentear, minha marota.

**Pastam teria sido indelicado.

***Façam o trabalhito de casa, meninos.

****Ou será BILIÕES.
NA. Em maiúsculas no original.

*****Não, Zazie, não. Eu sei que te fica melhor a saíra com um pouquinho de roda, alegre...

******Esta é traiçoeira e manhosa, confesso.

*******Eufemismo para entediado. Só o tédio pode dar displicentemente tanta pérola a.... aí pela Net********.

******** Rápido,né? Emendei mesmo à justa.

Beijinhos. p.

Anónimo disse...

Errata. Onde se lê saíra, leia-se saíta.

Poluça, por demais humano coitadito também falho como todos perfeito só Deus quando é que joga o Porto e afinal o Salgado é um ladrão ou a famí´lia cristã está a ser atacada e bem sabemos o Diabo cita as tretas como ninguém já agora como é que gostam dos churros cvom recheio, é?
Uma dúzia prá mesa do canto. E três minis, por favor. - disse eu lá do canto.
p

Anónimo disse...

Quem é que nos garante que esta praga do velho do parque Mayer não será, senão a reencarnação da Agatha Christie, um parentezito afastado e cioso dessa tão ténue e honrosa distinção? Ou mesmo, que partilhe com ela a satisfação de ver que são todos uns pobres safados?

Populaça, relator de mais um enfadonho parecer do TC, ou será da Cúria? Confesso que nem eu sei. Conclusão: isto ainda nem é o prefácio.

Diogo disse...

Ricciardi: Diogo, há dois planos para considerar Deus. O das religiões e o metafisico ou filosófico.

Diogo: ?????


Ricciardi: O primeiro é fundado numa série de mitos misturado com verdades, frequentemente ilustrado por gentes bem intencionadas, mas também por gentes mal intencionadas. É o que é.

Diogo: ?????


Ricciardi: Portanto, quando vc faz um juízo moral acerca de Deus, fá-lo imbuído numa construção bem humana das divindades.

Diogo: ?????


Ricciardi: Eu já fiz essa pergunta inúmeras vezes. Não é baboseira. É um sentimento de desilusão quando procuramos o Deus moral das religiões.

Diogo: Não é desilusão. É uma impossibilidade.


Ricciardi: Damos conta disso quando o mal nos toca a nós ou quando o mal é-nos exposto à nossa frente.

Diogo:


Ricciardi: Que raios, se Ele é isso tudo o que vc diz, porque é que deixa que isto ou aquilo de mal aconteça de forma gratuita? Porque é que um menino de seis anos é barbaramente degolado nas africas?

Diogo: Exacto! Porque será?


Ricciardi: Eu encontrei uma resposta. Eu acho que Deus definiu as grandes linhas rumo a um objectivo bem definido por Ele. Deu-nos, contudo, uma espécie livre arbítrio, mas condicionado à saída.

Diogo: Donde, Deus, esse ser omnipotente, omnisciente, omnipresente, infinitamente bom e criador de todas as coisas, decidiu criar um jogo onde ele à partida já sabia tudo o que ia acontecer e, portanto, todo o sofrimento que ia causar…


Ricciardi: Quer dizer, é como se Ele nos colocasse num quarto fechado onde existe apenas uma porta de saída. Ele deu-nos possibilidade de nos mover-mos de um canto para o outro como bem entendermos, mas ao mesmo tempo temos uma porta de saída.

Diogo: Um jogo engraçado!


Ricciardi: Ele garantiu que nós saímos por aquela porta atribuindo-nos um prazo de vida. Ele sabe que, façamos o que fizermos, a saída é por ali e, portanto, o plano traçado é cumprível e está garantido.

Diogo: É mais uma qualidade do Altíssimo – cumpre sempre aquilo que planeia…


Ricciardi: Se Ele não condicionasse a nossa liberdade à saída não teria forma de fazer cumprir o plano traçado no Livro da Vida e o rumo seria uma incógnita até para ele.

Diogo: Até para ele? Mas ele sabe tudo…


Ricciardi: Dentro desse quarto vc pode fazer tudo. Até matar crianças.

Diogo: Já dei conta disso…


Ricciardi: É como uma família. Uma mãe toma cuidados para que o filho não se magoe e que não atravesse a estrada sem olhar se vem carros. Dá-lhe conselhos para que ele tenha discernimento. Mas não o pode controlar para sempre. Até uma mãe ou um pai tem de deixar um dia os filhos tomarem as suas próprias decisões, mesmo que se magoem.

Diogo: Mas, ao contrário do Altíssimo, os pais não sabem tudo. Tirando os doidos, haverá algum pai ou mãe que deixasse o filho atravessar a estrada sabendo antecipadamente que ele ia morrer atropelado?


Ricciardi: É como no quarto. Vc escolhe os cantos que quer, magoa-se aqui e ali, magoa outros e outros o magoam a si. Mas também pode escolher tratar bem que está consigo no quarto.

Diogo: É um jogo interessante, sobretudo se soubermos que foi criado por um ser infinitamente bom!


Ricciardi: As religiões entram aqui e respondem a isto. À parte onde vc deve tratar os outros bem.

Diogo: Ha! Não tinha percebido.


Ricciardi: Deus continua fora do quarto. A vê-lo. Sabe que vc vai sair porque lhe deu um prazo genético de vida. Quando vc sair poderá ser avaliado. Eu dei-te condições para fazer o bem e tu fizeste o mal. Eu não te dei condições para fazer o bem, mas tu fizeste-o.

Diogo: Portanto, deus vai-me avaliar por um comportamento que ele já sabia perfeitamente qual iria ser quando me criou! Extraordinário!

Anónimo disse...

O Diogo está demasiado apegado ao conceito religioso de Deus.

Deus não é Ele nem Ela, nem está lá no céu para nos julgar.
Deus é aquele que é. Deus é amor, é a consciência infinita que une todo o universo e por isso Deus está dentro de cada um de nós. E só o podemos descobrir quando mudarmos as nossos pensamentos e percepções. Talvez seja altura de o Diogo pedir ao Espírito Santo que o guie nesta transformação.

Ricciardi disse...

Diogo, vc não crê em Deus, afinal, porque descrê na interpretação que as religiões fazem dele.
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E depois parte de uma asserção em que não confia (interpretação das religões) para provar que Deus não pode existir.
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Devia ser ao contrário. Vc devia se abstrair da interpretação de terceiros e tentar intuir a existência de um Deus. Vc diz, Deus não pode existir porque ele, afinal, não é infinitamente bom porque deixa morrer miudos.
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Quem lhe disse a si que Ele é infinitamente bom? como é que sabe se o que é bom para si é mau para os designios Dele?
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O que pode dizer é que não vai à bola com aquilo que fazem de Deus. Não pode é dizer que ele não existe porque Ele não vai à bola consigo.
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Não se trata de fé. A fé não é para aqui chamada, embora seja um optimo caminho para quem a consiga ter. Tratasse de intuir a existência Dele, já que não é possivel prova cientifica. Ele intui-se, não se prova. Intui-se desde logo pela existência. A existencia de todas as coisas.
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Rb

Anónimo disse...

AAAAfinal de contas, estou a ver que a dúzia de churros é capaz de não chegar para todos os convidados à mesa dos senhores. Se já não houver mais, podem ser farturas?

Saia uma dúzia de farturas para a dita mesa do canto onde estou. Pode ser que se começarem a comer que deixem de dizer disparates. A culpa é sempre do mesmo, do D. Arroja-se: ele dá-lhes corda e os pequenos parecem aqueles ursinhos feitos na China e que enrolam o rabo ao tocarem pandeireta, essa praga das romarias e centros comerciais em época natalícia, celebração profunda da família que, bem vistas as coisas, ninguém mais gostava de nos aturar, blá blá blá blá blá,...* (que o sangue é mais grosso que a água até a Zazie sabe, não é?). Em suma: só se calam quando se acabam as pilhas. Ou quando alguém desatento e descuidada os chuta para canto. Já agora: o Jesus cortou o cabelo.

Populaça, incógnito

Anónimo disse...

* Teste a sua inteligência: quantos blás se seguem? Oito, catorze ou nenhum?
Isto não é brincadeira, tenho um iCroc para dar.

Populaça, já começa a cheirar a Natalzito, a fritos de família, ....

Unknown disse...

O Comunismo substituiu o Cristianismo como a religião dos pobres(ou melhor dos defensores da existência de pobres).

Perguntem a qualquer pessoa e vos dirão que o Comunismo é o único que quer ajudar os pobres assim como o dirigente local do PCP será o padre que orienta as massas na procura do bem estar que é atingido através da revolução e do fim dos porcos capitalistas.

A Devoção do militante é idêntica a muitos dos falsos beatos

Onde antes estava a cruz agora está a foice e o martelo? Será esse o fim das religiões na decadente e hipócrita amálgama que é a sociedade "ocidental".

Agora, sem ironias, quiseram e querem acabar com o cristianismo, a religião do amor e da tolerância ao próximo( e que não depende de interpretações para perceber isto lendo o Novo Testamento) para impor a primazia dos Partidos políticos como únicos faróis da sociedade Humana. Talvez isso explique que a Moral seja algo cada vez menos referida e que se fale em tantas Éticas e doutrinas políticas

Anónimo disse...

Ó Zazie,

Tu que sabes tudo, diz-me lá uma coisa: estas tangas com que estes acólitos do Cabeçudo se entretêem é que é o que tanto se falou há uns bons anos? Como era...? Tinha assim um nome parecido com um produto de cosmética rasca...New qualquer coisa.
Vê lá se te lembras e diz-mo, mori.

Beijocas.

Populaça, ainda a matutar.

Anónimo disse...

E a vós, espíritos atormentados pela glória que vos consome, um precioso conselho: nunca, nunca mesmo, apontem o dedo ao vosso irmão.

E se por mais não fosse -e também o é por muitas das vossas doutas e brilhantes reflexões -, e uma vez que (como é bem sabido até por mim) Deus está em toda a parte, não vão vocês com a falta de jeitito e talento que vos é por demais evidente, meterem o dedo em riste em lugares mais privados.

Que Deus não permita!

Populaça, uro-ginecologista*

*Ao menos já ultrapassei o problema pratico e limitativo do género. p

Anónimo disse...

E se o Diabo vos distrair do vosso constante zelo e pecarem, cheirem o dedo. Se cheirar mal primeiro vejam se tinham as mãos levada. Se sim, se tinham as mãos lavados, regozijem: podem começar a tratar o Senhor por tu. Com tanta intimidade, de certo que Ele não irá levar a mal. E fica-vos tão bem. Nacham?

Populaça Eckhart, Mestre para os amigos

Anónimo disse...

Esta zazie está tão presa no seu Ego que até cria um monologo entre anónimos...Surreal.

zazie disse...

ò animal- eu assino sempre com o meu nick e com link

Não tenho nada a ver contigo/palerma de Populaça do Parque Mayer.

zazie disse...

O tarado é que deve ter passado a tarde a ressacar por eu nem ter lido os monólogos dele.

E tu, arranja um nick e vai chagar a tua mãe.

Anónimo disse...

Linducha,

Já arrumaste a cozinha? Não te quero distrair das tuas prioridades, tu bem o sabes.

Se já estás a ter o merecido sossego do fim de dia, diz-me: o que fizeste para o jantar? Correu bem?
Deixa que te diga: o principal segredo da boa cozinha é a qualidade dos ingredientes. E isto é pacífico, penso.

O que é perturbante é saber que contigo, o Bressão nem à Morgadinha dos Canaviais se arriscava. Pudera!

E, já que estamos no tema, por favor diz-me o que pensas sobre o que tanto me inquieta. Achas que se já houvessem drenes no tempo de Jesus (não o do Benfica, o outro) que o episódio da adúltera teria acabado tão bem?

Bom, não te quero impedir de ver a novela. Até mais, mori.

População,

Diogo disse...

Ricciardi: «Não se trata de fé. A fé não é para aqui chamada, embora seja um optimo caminho para quem a consiga ter. Tratasse de intuir a existência Dele, já que não é possivel prova cientifica. Ele intui-se, não se prova. Intui-se desde logo pela existência. A existencia de todas as coisas.»


A existência de todas as coisas é a exacta negação de um Deus.

Anónimo disse...

"A existência de todas as coisas é a exacta negação de um Deus."

Como assim?

E o que originou a existência?

Maria Rebelo