23 setembro 2014

comece por aí

E como é que o governante de um regime político comunitário, e  que visa o bem-comum, ganha o sentimento de saber se a sua medida de governação agrada ou não às mulheres e, em primeiro lugar, às mães-de-família?

Ele não tem uma em casa? Pois comece por aí.

Depois, se quiser alargar a sua amostra, pergunte à sua própria mãe, à tia Benilde, e de uma maneira geral às suas familiares e amigas  (de preferência mulheres  acima dos 40 anos, caso em que a condição de terem filhos pode ser relaxada).

Vai ver que as respostas (sim ou não), vão ser consensuais (coisa rara na cultura católica, e especialmente entre mulheres)

5 comentários:

Vivendi disse...

Está a ir para o lado mais fácil da equação fazendo tábua rasa sobre a questão mais delicada...

"Os homens providenciais da cultura católica não vêm das massas; são seleccionados pelos guardiões da tradição quando o momento certo chega."

Como juntar os guardiões da tradição para aclamar o homem providencial.

Não adianta falar de exercício de poder sem primeiro ter a confiança daqueles que darão a chave de acesso ao poder.

Pedro Velhinho Bandeira disse...

Caro Sr Arroja

Vi com muito interesse que se vae candidatar á presidencia da Republica. Só por querer reintroduzir a Monarchia, merece ganhar.

Contudo, o seu programa pecca por ser excessivamente moderno, progressista, esquerdista, ou liberal (pelo menos, o liberalismo "jacobino", "direitos concedidos de cyma", dos philosophos francezes do seculo XVIII).

Dois erros.

Primeiro, quer dar espaço aos partidos, mesmo que de forma menorizada. Não é preciso. Elles sempre existiram, na monarchia. Chamam-se facção, e giram á volta do Rei. Nada de eleições. ACCABAR COM A DEMOCRACIA. Pura e simplesmente.

Segundo, quer escrever uma nova Constituição. Isso é um erro. Uma lei universal, para toda a terra, para todas pessoas, para toda as categorias sociaes, para todas as raças. Isso é coisa de revolucionario de Esquerda, de socialista, de liberal droit-de-l'hommiste, de egualitarista. RASGAR A CONSTITUIÇÃO. Pura e simplesmente. O Rei governa o seu paiz como uma propriedade, e logo se ha de lhe saccar, ou comprar, umas concessões locaes, particulares, corporativas. A Monarchia Constitucional, ja experimentámos, e vimos o que deu.

Pacificamente, não vamos chegar lá. Vae ser preciso restaurar a sanidade pelas armas. Um golpe de Estado e possivelmente, uma guerra civil, e até uma lucta contra uma invasão extrangeira. Mas é bom começar com uma eleição.

Restaurar a Monarchia Catholica. Não é preciso mais nada. Nada mais, nada menos.

Saudações e boa sorte.

Vivendi disse...

O Pedro Velinha Bandeira foi ainda mais directo sobre tudo o que está em causa.


"Quando se fala de tradicionalismo há muito desconhecimento e equívoco, mesmo entre os que um dia foram seguidores da Boa Causa e se perderam nos labirintos do liberalismo.Se a legitimidade é a garantia do ideal, a sua imagem de marca, o natural é que, esquecendo-a, os ideais se corrompam. Por alguma razão o reformismo que fecha os olhos à legitimidade, é muitas vezes o pior inimigo da Causa Tradicional. A monarquia não pode ser uma esperança próxima, temos de vê-la como uma vontade remota, antes de tudo temos de pensar num governo provisório forte que restaure a Res Publica e reconstrua a Nação para que possa vir o Rei. Só assim a monarquia se pode tornar "salvação", de outra forma não o será, não passará de um náufrago que também há que salvar. Não serve um governo qualquer, o mais responsável de todos, uma república, muitos a mandarem para restaurar a vida pública!Logo a monarquia tem de ser uma esperança a longo prazo, para quando a Res Publica estiver reconstruída, a não ser assim, teremos um regime em que o rei não passa de um adorno! E este é o rei do regime "democrático" constitucional que, ao menor abanão do sistema, se estatela feito em cacos como qualquer peça de cristal que tomba da mesa onde serve de enfeite.Todo o que se diz tradicionalista e pensa que antes da "limpeza" vem a instauração da Monarquia, então é um revolucionário, por muito que não queira, ou mesmo sem saber.

DEUS, PÁTRIA, FOROS E REI, SEMPRE!

Guilherme Koehler

José Lopes da Silva disse...

Bem que eu há dias disse que o PA estava a afrontar o Legitimismo.

Anónimo disse...

Sr. D. Bandeirinha,

Vocência vai-me desculpar, mas será que o meu bom amigo frisou bem o bigode esta manhã?

Populaça, valet