06 maio 2014

os farmacêuticos não entendem o modelo de negócio das farmácias

As farmácias portuguesas não souberam criar valor para o cliente, preferiram viver de rendas. O resultado desta miopia está agora à vista:

Cerca de 10% do total de farmácias em Portugal estavam com ações de insolvência e penhora, entre o final de 2012 e o termo do primeiro trimestre de 2013, segundo a Associação Nacional de Farmácias (ANF).
DN

2 comentários:

Anónimo disse...

Joaquim! Deixe de ser assim… Acha que algum governante que temos entende o modelo de negócio do país? Esse é que é o busílis… aliás, já aqui tem dito, que criar riqueza para o Estado delapidar, é um modelo de negócio de respeito! -- JRF

Anónimo disse...

Joaquim! Por exemplo! O pai da pátria assinou a entrada na CEE e a Alemanha mandou milhões. Com esses milhões as empresas gráficas compraram as máquinas à Alemanha. Está a seguir-me até aqui?
Entretanto, os gestores dessas empresas — que nunca entenderam o modelo de negócio (que não se pode comprar uma máquina de um milhão para trabalhar 8 horas por dia, 5 dias por semana) —, começaram a ver-se apertados e empurram com a barriga, metem mais projectos, compram mais máquinas…
Entretanto, a partir de 2008 a barriga já não empurra e começam a fechar às dezenas ou centenas… o que valem as máquinas não dá para pagar os empréstimos nem a credores… são vendidas ao desbarato em leilões (essencialmente fraudulentos) e daí para Angola, Paquistão e assim…
Entretanto, parece que se devem para aí uns milhares de milhões e a culpa é da Alemanha, porque mandou para cá dinheiro para lhes comprarmos máquinas!
E até foi o menos mau! Podiam ter sido só BMW, Mercedes, Audi e VW… e formação… -- JRF