05 abril 2014

suicidário

Em Portugal prevalece, em termos práticos, a cultura da morte: apoia-se mais o aborto do que a vida, prefere-se a contracepção à natalidade.

13 comentários:

Anónimo disse...

Esta história do aborto é mais um dos grandes crimes que a esquerda e os socialistas em particular praticaram contra o povo português… mas, eu tenho a tese que há população a mais neste país, cinco milhões no mínimo.
Além disso, pensar na natalidade como um meio para manter pensões e benesses sociais é de um egoísmo digno de um socialista… nem um liberal é tão radicalmente egoísta. Cada um deve trabalhar para a sua pensão. As crianças de hoje não têm nada que crescer, estudar e trabalhar para pagar a minha pensãoou de quem quer que seja. Se os deputados e restante gatunagem, tipo, não vou dizer nomes, mas Manuel Alegre, tivessem trabalhado para o que recebem, a segurança social estaria sempre equilibrada!… -- JRF

Anónimo disse...

É mais do que um crime, de facto, o aborto, nos moldes que corre actualmente.
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É a suspensão de valores. O mais preocupante é que boa parte das pessoas que abortam deixou de sentir que está a fazer mal quando faz um aborto não terapeutico.
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É estranho. Não gosto nada deste rumo. Espero que em espanha se consiga inverter a lei que permite o aborto.
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E não. Não tem nada a ver com demografia e economia e pensões. Tem a ver com valores básicos.
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JRF, eu defendo um sistema de pensões misto. Individual e de capitalização, mas não necessáriamente privado, embora tambem possa ser. É indiferente que seja privado desde que o estado tenha controle efectivo sobre os fundos de pensões. E não me repugna nada o conceito geracional.
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Se pensar bem na coisa, verá que o conceito geracional (uma geração pagar as pensões da que antecede) é inevitável. Quando começou a previdencia nos tempos de Marcelo Caetano, não havia outra forma de o fazer. Para pagar pensões a quem estava desprovido delas embora tenha trabalhado toda uma vida, tinha que se instituir os descontos sobre os salarios de quem estava no activo.
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Para que aqueles velhos de entao, trabalhadores, pudessem ter uma pensao, os mais novos teriam de a proporcionar atraves dos descontos. E um dia mais tarde os filhos destes fariam tambem descontos... e assim por diante.
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Isto não tem problema algum e não havia outra hipotese de fazer.
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O problema não é este. Nunca foi. A SS é sustentavel se expurgarmos da mesma aquilo que paga aos regimes não contributivos. Sustentavel porque se introduziu os factores de esperança de vida e tempos de desconto no calculo.
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O verdadeiro problema está nos apoios sociais (pensões dos reg. não contribuitivos, rsi's, etc) que foram entretando dados a pessoas que não trabalharam para terem esse rendimento. Esses apoios representam cerca de 9 mil milhoes de euros. Note bem.
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É certo que essas pessoas que não trabalharam para ter esse rendimento tambem não podem ser abandonadas. Mas o estado só deveria pagar esses apoios em função directa da riqueza que o país produz.
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Quer dizer, as reformas de quem trabalhou nunca deviam ser tocaveis, cortaveis, excepto na medida dos calculos da esperança media de vida, mas as refromas e apoios de quem nunca trabalhou deviam ser maiores ou menores em função da situação economica do estado.
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Agora, JRF, há outro problema. Boa parte dos velhos que recebem apoios e que nunca trabalharam pertencem a uma geração de pessoas e um sistema do passado e que temos de respeitar. O respeito pela cultura de então. A mulher não trabalhava. Boa parte das pensionistas devem ser mulheres dessa altura. Não há nada a fazer.
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Há que, portanto, saber separar o trigo do joio. Aqueles que estão atrelados ao estado por comodismo e recebem apoios que não deviam receber e aqueles que resuktam da natureza social e cultural de um país que tem história e valores.
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Rb

Anónimo disse...

Agora, a única coisa que interessa na demografia de um país é atingir uma média etária da população mais jovem.
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Mas para isso é preciso haver planeamento estratégico. Se o governo está a ver a média etária a aumentar e não faz nada para inverter a situação, então o colapso é inevitável.
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O governo não pode fazer filhos, nem é isso que se lhes pede. Mas pode dar incentivos ou retira-los em função da estrturura etária que se lhes apresenta. Se a média etária está alta, deve o governo usar a fiscalidade e diminuir ou isentar as familias com mais de 2 filhos de alguns impostos sobre os salários.
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Se a média etária está baixa deve fazer o contrario. A ideia é induzir a média etária num escalão optimo. Uns anos o OE tem mais custos, em outros anos tem mais receitas. A medio prazo a coisa não tem impacto financeiro. Mas não é só na fiscalidade que os governos podem agir.
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O governo pode criar o cartão familia que obtem descontos especiais em alguns serviços publicos (saúde, educação, transportes, etc).
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A ideia é simples. Se neste momento são as familias maiores que podem trazer mais riqueza ao país no futuro, então deve ser as estas que o governo deve dar incentivos. E não às outras.
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Eu acho que o estado não pode distribuir por critérios de igualdade aquilo que é desigual. Hoje todas as familias recebem as mesmas benesses. Todas. Mas as mais numerosas contribuem no futuro mais do que aquelas que tem menos de dois filhos.
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Se o país vai precisar que se gerem mais filhos para diminuir a estrutura etária da sociedade ( e portanto ter mais pessoas no activo a produzir) então deve acarinhar quem os proporciona.
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Rb

Anónimo disse...

Caro RB, é apenas inevitável na criação do regime de pensões. A partir daí, cada um deve pagar a sua pensão.
A questão dos que não trabalham porque não podem, é um falso problema. Facilmente se calcula estatisticamente quando devem ser as contribuições para poder ajudar essas pessoas que por diversas razões não puderam de facto contribuir.
As mulheres que ficavam em cada é outro falso problema. Se ficavam em casa, o marido supostamente ganhava o suficiente para o agregado, descontava proporcionalmente e a pensão será igualmente suficiente. Se o marido falecer, impõe-se uma pensão de sobrevivência proporcional. Não pensões de sobrevivência como agora. Tenho familiares com reforma de 5.000€ a receber pensão de sobrevivência do marido. Só o nome já ofende. Nestes casos, se o marido faleceu até precocemente, a mulher se tem o suficiente nada deve receber, ficando o remanescente para os tais casos que falei acima. -- JRF

Anónimo disse...

De outros comentários eu acho que o RB quer natalidade porque só assim há pensões. Discordo totalmente. Aliás, não faltam pessoas de idade a desejar manter-se activas e aparentemente a idade de reforma é cada vez mais tarde.
Depois há a questão da demografia… qual é a população ideal para o país afinal? Para mim? 5M. Mas pode ser 9-10M, ok. Mas da forma que as coisas vão e se seguíssemos a sua fórmula, a população tem sempre de crescer para sustentar uma população cada vez mais velha. A segurança social é uma coisa para ir empurrando com a barriga. -- JRF

Anónimo disse...

Não há dinheiro para as pensões porque numa palavra é roubado todos os meses por parasitas que pouco ou nada trabalharam, muito menos descontaram e recebem grossas reformas.
E a outra face desta imoralidade é agora evidente: milhares de pessoas que trabalharam 40 anos e descontaram o correspondente, não recebem aquilo que é na verdade seu, porque o estado gatuno devia apenas ser o fiel depositário desses descontos e o seu gestor honesto. -- JRF

Anónimo disse...

«Mas da forma que as coisas vão e se seguíssemos a sua fórmula, a população tem sempre de crescer para sustentar uma população cada vez mais velha.» JRF
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Nada disso. A minha formula é estabilizar a idade média populacional.
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Se a população numa determinada década envelheceu, porque os casais tem menos de dois filhos, gerando uma idade média superior a 40 anos de idade, tomam-se medidas para incentivar/induzir a natalidade. Se, por outro lado, a população estiver a gerar mais filhos do que a conta, aumentando a população a prazo acima do desejavel, retiram-se as medidas indutivas à natalidade. Ping-Pong.
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O que lhe queria dizer é simples: ninguém pensa nestas coisas. Os alemães parece-me que devem ser os únicos a discutir este problema de forma séria. Mas tambem se distrairam demasiado tempo ao ponto de terem de 'importar' mao de obra de forma massiva. E ainda pior nos proximos 20 anos, o que lhes vai levantar problemas e conflitos etnicos no futuro. A história repete-se. Daí eles estarem a preparar medidas pró-natalidade.
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Quanto a nós, vê-mos a sociedade a envelhecer (com graves problemas de sustentabilidade) e não fazemos nada.
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A população não tem que estar sempre a crescer. Nada disso. O que eu digo é que a idade média deve estabilizar para nem crescer, nem diminuir de supeton como se espera vir a acontecer a prazo em Portugal, o que levanta problemas gravissimos para as proximas gerações.
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Quanto ao resto, é-me indiferente. Se é publico ou se é privado.
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Eu apenas defendo que quem trabalha o tempo economicamente normal e fez descontos não deve ser exclusivamente responsavel por pagar apoios sociais a quem nunca trabalhou cortando-lhes as respectivas reformas para financiar os outros. É a mesma coisa que abduzir os PPR's do pessoal para pagar RSI's.
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Se a sociedade quer pagar apoios sociais (a pessoas que nunca descontaram) então não devem ser exclusivamente as reformas dos velhos ou os trabalhadores no activo a suportar isso. Devem ser todos os tipos de rendimentos gerados. De capital, de mais valia, predial, do trabalho, de lucros, etc. Todos.
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Os governos sucessivos para ganhar eleições foram prometendo apoios vários. Isto e mais aquilo. E quem está a pagar essas medidas eleitorais são exclusivamente os velhos que descontaram toda uma vida para a sua reforma. Isto não está certo. Se os governos querem dar apoios a massa tem de sair de todos e não dos velhos que descontaram.
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Daí que, o melhor sistema, seja aquele que acima referi: os apoios sociais serem função directa da riqueza produzida que se reduzem ou aumentam em função da economia.
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Rb

Anónimo disse...

Ninguém pensa porque ninguém quer sacrificar o presente em nome de um futuro para os filhos ou netos. É como no ambiente.
De resto ok. Mas também há outro problema que não está a ter em conta: Agora a juventude fica em casa até aos 40, contribuindo zero, adiantando pouco ter nascido para este fim. Qual é o nível de desemprego entre os jovens? 40-50%?
Os pais têm de sustentar as reformas e os filhos. -- JRF

lusitânea disse...

Os salvadores do planeta importam e nacionalizam os pobres dos outros dizendo-nos que nos vinham pagar a pensão.Vejam lá agora quem é que paga a quem e isto tudo depois da entrega de tudo o que tinha preto, não era nosso e com direito a expulsões em massa e confisco de bens...
Felizmente para eles estão de pedra e cal porque o zé povinho só tem a dizer mal do antigo regime do botas...aquele malandro..

muja disse...

Não o percebo Rb.

Ainda há dias estava para aí a fazer coro com a cadela de luxo que a democracia era tão boa, uma maravilha e que o problema era apenas as "continhas mázinhas, desorganizadinhas."

E agora diz isto: o melhor sistema, seja aquele que acima referi: os apoios sociais serem função directa da riqueza produzida que se reduzem ou aumentam em função da economia.

Há-de nos explicar como, com "continhas mázinhas, desorganizadinhas" é que é possível ter riqueza produzida (porque se é desperdiçada, pois para todo o efeito práctico, não é produzida), logo, ter apoios sociais.

E depois como é escapa à conclusão que sem continhas direitinhas é impossível ter apoios sociais. E por sua vez, que a democracia, na realidade, não apoia merda nenhuma porque o apoio é a prazo: enquanto nos emprestarem dinheirinho (porque as continhas estão mázinhas).

É que as continhas mázinhas demonstram uma coisa: o Estado Novo/Social era para todos - para os vivos e os que ainda haviam de viver. Esta democracia é só para alguns: os que tiveram a sorte de viver enquanto ainda emprestavam dinheiro ao país. Os que vieram e virão depois é que se lixam: sofrem as consequências das "continhas mázinhas".

Era a esses que V. havia de ir dar o paleio, juntamente com a cadela de luxo. Para V. sorte, é provável que já não estejam para ouvirem a resposta deles...

Anónimo disse...

Oh rapaz não m'apetece ganir para lhe responder.
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Vc não entende a lingua dos bichos!
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PS. Eu não sei a que cadela se refere. Mas de luxo parece-me bem.
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Rb

zézinho disse...

O Unamuno(que também era uma língua de prata quando falava de nós)já dizia que eramos um país de suicidas.

zézinho disse...

O Unamuno ( que era uma língua de prata quando falava de nós )também dizia que somos um país de suicidas.