14 abril 2014

a tolerância católica

Socióloga da Universidade Católica, com o simpático apelido Policarpo, condena os preceitos sexuais da Igreja Católica.
Querem maior exemplo de tolerância?

5 comentários:

Pedro Sá disse...

Ora, antes de mais...

"Nos discursos dos mais jovens continua a persistir a desvalorização de uma rapariga que tenha tido muitos parceiros sexuais", afirmou Verónica Policarpo.

Isto é relativo. Porque considerar isso como desvalorização implica uma consideração prévia de que valorar alguém nestes termos implica a sua valorização ou não como eventual parceiro de longo termo.

Mas a coisa está mal explicada. O que ainda vai acontecendo (embora na realidade muito mais no discurso que na prática) nem é a desvalorização das mulheres que tenham tido muitos parceiros sexuais, mas, apenas e só para efeitos de um eventual namoro, exclusão daquelas que tenham tenham tido muitos parceiros sexuais fora de namoros.

E acima de tudo porque esses OTÁRIOS são uns inseguros de primeira: acham que se já teve muitos parceiros sexuais vai-lhes meter de certeza absoluta um par de cornos em cima LOL.

Eu por mim não estou sequer minimamente interessado em saber do passado sexual delas. Nem tenho nada a ver com isso. Nem elas com o meu.

Ljubljana disse...

Primeiro, choca-me que nas relações entre pessoas elas mutuamente se avaliem pelo currículo sexual.
Segundo, choca-me muito mais que se rotule uma relação entre duas pessoas, que vulgarmente se designaria por namoro, de "parceria sexual".
Terceiro e último, sim, o namoro é uma relação de convívio à experiência entre duas pessoas, com o suposto fim de testar uma possível relação duradoura (vulgo casamento, que agora também já não sabemos muito bem o que é). Se uma delas acha (seja ela ou ele) que a outra (até e também porque já teve muitos parceiros de namoro) não é emocionalmente estável para assumir uma relação minimamente duradoura, é óbvio que não serve os objectivos previstos, e nesta fase não há que dramatizar a situação, porque também é para isso que servem as relações de namoro. Porém eu estou ultrapassado, as pessoas agora não namoram, "andam", as pessoas agora não são namorados, são "parceiros sexuais". Estas merdas todas estão a tornar a nossa sociedade numa entidade muito estranha e descaracterizada e sem filhos.

Anónimo disse...

É Ljubljana. É isso e o salário minimo.

Anónimo disse...

Joaquim Couto,

Li a notícia e é bem claro que quem faz considerações sobre a doutrina da Igreja Católica, em jeito de contextualização, é o/a jornalista e não a socióloga Policarpo.

lusitânea disse...

Só faltou a grande educadora dizer-nos que uma rapariga com muita experiência é que é boa.E que até se pode colocar aí numa estrada se houver falta de dinheiro lá em casa...