25 julho 2013

um país de faz de conta

Comissão Europeia impõe:
  1. CGD, BCP, BPI e Banif têm de reduzir balcões e trabalhadores. Há cenários diferentes nas vendas de activos que cada banco terá de fazer.
  2. Bruxelas proíbe bancos de novas aquisições e operações de risco
Comentário: Afinal os nossos banqueiros não passam de bancários.

9 comentários:

Pedro Sá disse...

O que eu realmente não percebo é que diferença faz a Bruxelas qual o número de balcões de qualquer banco.

Ricciardi disse...

O que não aceito, sinceramente, são os termos 'proíbir' e 'exigir' quer em relação a empresas, quer em relação aos estados. Um credor não é o dono dos negócios, muito menos do país.
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Pode sugerir e até condicionar futuros empréstimos ao cumprimento geral de objectivos gerais. Nunca, mas mesmo nunca os devedores se podem colocar na posição de submissão de honra.
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Da mesma forma, um banco não pode, (nem o faz) proibir que um seu cliente de credito faça o que quiser com a sua vida. Aquilo que gasta em luz, telefone, alimentação etc, é assunto de cada um, não do banco. O banco pode, e deve, estabelecer critérios tais como solvabilidade, rendimentos etc, nunca meter o bedelho nas nossas vidas ou opções de vida.
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E é esta submissão, que me cheira mais a uma atitude tipica de medrosos, mariconcios, lambe-cus. Mais, esta atitude é típica de quem nunca empreendeu nada vida por conta própria. É tipica de trabalhador por conta de outrém à espera da reprimenda do chefe.
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Rb

Anónimo disse...

Caros Pedro e Rb,

Para quê pagar milhões a tipos que apenas executam estratégias impostas pela UE?

Anónimo disse...

Caro Pedro Sá,

Tb a UE está a forçar o Estado a fazer o mesmo que pede aos bancos. Reduzir pessoal, encerrar serviços, desinvestir, etc.

Pense nisto

Anónimo disse...

Só sobre as estratégias dos bancos:

Há uns anos, fazia-me muita impressão, com a generalização do acesso à internet e a divulgação do homebanking, ver todos os bancos num enorme frenesim a abrir balcões.

Eu perguntava-me como era possível e porquê! Achava que estavam a ir contra a corrente.

Na verdade são gestores de merda, que ganham milhões.

Anónimo disse...

Caro anónimo,

Eu pensei muitas vezes o mesmo. Mas sabe... por cada balcão que abre há transações imobiliárias, obras, decoração, publicidade, empregos para os amigos, etc. Não sei o que lhe diga.
Agora são os contribuintes a pagar esta folia

Luís Lavoura disse...

Um credor não é o dono dos negócios

Eu acho que pode muito bem ser.

Alguém pode emprestar dinheiro a outrem com a condição "terás que fazer como eu te ordenar".

Luís Lavoura disse...

que diferença faz a Bruxelas qual o número de balcões de qualquer banco

Trata-se de bancos que receberam ajudas do Estado português, indiretamente da Comissão Europeia.

Esta tem pois o direito de exigir que esses bancos não utilizem as ajudas que receberam para suplantar os outros bancos (aqueles que não foram ajudados).

Trata-se de garantir (na medida do possível) uma concorrência leal. As ajudas estatais não devem servir para distorcer a concorrência. Os bancos ajudados não devem usar a ajuda para poderem manter balcões a mais.

Anónimo disse...

Quero que se lixem as agências, elas estão às moscas (mesmo as da cgd onde não se podia entrar ao almoço), o problema é a agenda semi-oculta da extinção dos bancos nacionais (chamam-lhe união bancária europeia) como passo na extinção dos países e edificação da ditadura europeia (chamam-lhe união política e económica aprofundada).

A ideia foi (e ainda é) deixar o país (os países) endividar-se até estourar (para isso serviu o fantoche, parcialmente engenheiro mas completamente corrupto que por lá andou) para, arruínado, o desmontar e o comprar baratinho (o patetinha que por lá anda agora serve para, não se invertendo o caminho, fingindo que se tenta fazê-lo, aprofundar o problema).

http://oinsurgente.org/2013/07/25/crowding-out-2/ Quando a cobra acabar de se engolir e estiver do tamanho dum anel, vai achar que qualquer coisa lhe serve (ou pelo menos os traidores abruxelados e os seus chefes acham que vai achar; já não há janelas altas neste país???).

Sem podermos fazer pela nossa vida seremos escravos e a maioria das pessoas só olha para o próprio umbigo e acha que o que faz falta é gastarmos ainda mais do que não temos para tudo continuar na "mesma"(para isso está lá a jornalistada (e os "cu-mentidores"), chefiada pelo bolsamão (aposto que estes filhos da puta todos não sabem voar de janela em janela como os pombos; ou talvez me engane; devíamos dar-lhe suma oportunidade de o poderem fazer; ou duas, se a primeira janela não fôr suficientemente alta; depois é arregaçar as mangas e fazer pela vida, cada um pela sua, sem ninguém pendurado nos outros).