24 julho 2013

os autos da inspecção

Os autos da inspecção judicial corroboram que a juíza, acompanhada por uma escrivã auxiliar, mas também pelos representantes legais das partes, quis saber todos os detalhes técnicos, de capacidade e lotação das três unidades envolvidas no caso e que acabou por visitar: a maternidade que ia ficar vazia, ao hospital pediátrico em processo de obras para receber os serviços transferidos ao Hospital de S. José, para onde seriam transferidas algumas operações. "Na altura chovia e como um dos argumentos da oposição à providência cautelar era de que entrava água pelo telhado, quis ir aos serviços nos últimos pisos e até ironizou que estava farta de apanhar chuva na MAC".

A sentença acaba por verter o tom assertivo e directo da juíza. Conclui que com a transferência para a Estefânia os utentes ficariam pior servidos, uma vez que os blocos operatórios e cuidados intensivos neonatais neste hospital, mesmo com obras, apresentam lacunas técnicas e de espaço. "A reiterada expressão - divulgada nos meios de comunicação social - de que a MAC não cabe no HDE, refutada pelas requeridas, deixou de ser mera frase, pois o que se apura é que a transferência da MAC implica a redução de prestação de serviços, de que modo e em que circunstâncias, não se sabe", diz a sentença.

Ionline

6 comentários:

Anónimo disse...

Olhe...não m'alembra...
PA

Pedro Sá disse...

Infelizmente a notícia não explica a parte jurídica da coisa...

Anónimo disse...

Hilariante. O país é governado pelos tribunais!!!

Anónimo disse...

Agora falta que o juiz de segunda instância obrigue a esforçada juíza a contribuir directamente para o aumento da natalidade do país e ocupação dos serviços da MAC..

Anónimo disse...

AHAHAHAHAH... Eu diria... cumprindo de trabalhos (es)forçados!... AHAHAHAH

Anónimo disse...

Esta noticia está muito opturna, mas, o mais importante é a despesa pública por habitante.

O que isto quer dizer?

Detroit faliu, se tinha tão poucos FP, tinha que andar a gastar em PPP's

Isto é perigoso