Há certas e determinadas coisinhas que deviam fazer reflectir os libertários (compulsivos). . Refiro-me à liberdade individual de escolha que defendem como valor supremo. . Afinal, terá sido essa liberdade individual, de supremíssima escolha, que esteve na origem, e foi causa, do acidente ferroviário em Espanha. . Ele escolheu, porque teve liberdade para isso, colocar o comboio a 190 km/h. . O exemplo é macabro, eu sei, mas são estes pequenos grandes exemplos que nos deve fazer reflectir que a liberdade só pode ser atribuída ao Individuo se a mesma não subtrair qualidade ao bem comum, ou não o colocar em causa. . Rb
Nenhum libertário defende a liberdade para matar, nem para o homicídio por negligência. O acidente a que se refere podia ter acontecido em qualquer país e em qualquer regime político.
O ponto não é esse. É evidente que ninguém defende a matança. O maquinista não tinha o propósito de matar ninguém, parece-me. O problema é que, a liberdade individual, o direito a optar, tem consequências. O gostozinho do homem maquinista pela velocidade tem consequências. . Isto nem era para si, que é uma pessoa equilibrada, mas para aqueles que se situam nos extremos do liberalismo. Nomeadamente aqueles que tem o topete de, em nome das liberdades, colocar como real o direito de um pai não alimentar o próprio filho. Os Rothbardianos, enfim. . Rb
«Mas o que é o bem comum? Quem o determina? o RB?» filipe . Eu não. Se o determinasse unilateralmente tornava-me libertário. . O Bem Comum não se define. É como o Bom Senso. Não há quem possa definir bom senso. . Agora, se um gajo nasce e vive num ambiente de Costumes, Hábitos, Tradições, Regras, Leis, por esta ordem especifica, o Bem Comum não pode ser alheio a tudo isso. . A liberdade individual exerce-se nesta envolvente, que é evolutiva, e não ao contrário. . Caso contrário a comunidade torna-se uma numa anarquia, numa chusma de egozinhos cada um a lutar para o seu lado. . Rb
Mas quer ver um exemplo prático de Bem Comum? . Parece que o comboio só accionava a redução automática ou os travões aos 200 km/h. Como não chegou a essa velocidade não terão sido accionados os mecanismos de segurança. . O resultado disto é que o governo espanhol vai ordenar que se limite a velocidade para baixo para não se colocar a vida das pessoas (Bem Comum) ao sabor das decisões de um melro qualquer. . E vc perguntará, quem é o governo espanhol para definir isso? . E eu respondo-lhe: É uma questão e Bom Senso. . Rb
9 comentários:
Há certas e determinadas coisinhas que deviam fazer reflectir os libertários (compulsivos).
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Refiro-me à liberdade individual de escolha que defendem como valor supremo.
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Afinal, terá sido essa liberdade individual, de supremíssima escolha, que esteve na origem, e foi causa, do acidente ferroviário em Espanha.
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Ele escolheu, porque teve liberdade para isso, colocar o comboio a 190 km/h.
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O exemplo é macabro, eu sei, mas são estes pequenos grandes exemplos que nos deve fazer reflectir que a liberdade só pode ser atribuída ao Individuo se a mesma não subtrair qualidade ao bem comum, ou não o colocar em causa.
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Rb
http://img594.imageshack.us/img594/6382/qtvv.jpg
Caro Rb,
Nenhum libertário defende a liberdade para matar, nem para o homicídio por negligência.
O acidente a que se refere podia ter acontecido em qualquer país e em qualquer regime político.
Que tentativa mais estúpida e falhada de criticar os libertários.
Mas o que é o bem comum? Quem o determina? o RB?
O ponto não é esse. É evidente que ninguém defende a matança. O maquinista não tinha o propósito de matar ninguém, parece-me. O problema é que, a liberdade individual, o direito a optar, tem consequências. O gostozinho do homem maquinista pela velocidade tem consequências.
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Isto nem era para si, que é uma pessoa equilibrada, mas para aqueles que se situam nos extremos do liberalismo. Nomeadamente aqueles que tem o topete de, em nome das liberdades, colocar como real o direito de um pai não alimentar o próprio filho. Os Rothbardianos, enfim.
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Rb
«Mas o que é o bem comum? Quem o determina? o RB?» filipe
.
Eu não. Se o determinasse unilateralmente tornava-me libertário.
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O Bem Comum não se define. É como o Bom Senso. Não há quem possa definir bom senso.
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Agora, se um gajo nasce e vive num ambiente de Costumes, Hábitos, Tradições, Regras, Leis, por esta ordem especifica, o Bem Comum não pode ser alheio a tudo isso.
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A liberdade individual exerce-se nesta envolvente, que é evolutiva, e não ao contrário.
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Caso contrário a comunidade torna-se uma numa anarquia, numa chusma de egozinhos cada um a lutar para o seu lado.
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Rb
Mas quer ver um exemplo prático de Bem Comum?
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Parece que o comboio só accionava a redução automática ou os travões aos 200 km/h. Como não chegou a essa velocidade não terão sido accionados os mecanismos de segurança.
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O resultado disto é que o governo espanhol vai ordenar que se limite a velocidade para baixo para não se colocar a vida das pessoas (Bem Comum) ao sabor das decisões de um melro qualquer.
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E vc perguntará, quem é o governo espanhol para definir isso?
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E eu respondo-lhe: É uma questão e Bom Senso.
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Rb
Ele não escolheu- as pancas não se escolhem. Pode estar consciente que nem se apercebe das consequências.
tinha pancada da velocidade e isso é da ordem das paixões e não das escolhas racionais.
Ok, o bacano da cubata percebeu a questão. Não tinha lido tudo.
Mas é isso e o Bem Comum é tal qual como ele explicou.
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