30 outubro 2010
cuidado com as postas de pescada
No post anterior destaquei três notícias sobre o BPI (apenas como exemplo) que dão ideia da confusão gerada. Lucros fabulosos, com um crescimento de 26% em 2010, em simultâneo com a necessidade de recorrer a empréstimos do BCE e uma exposição elevada às dívidas soberanas de Portugal, da Grécia e da Irlanda.
O retrato fiel da banca portuguesa parece-me portanto ser o seguinte: grandes lucros actuais em simultâneo com empréstimos e investimentos problemáticos que acarretam riscos excessivos. A somar ao risco de Portugal entrar em recessão em 2010, com uma contracção do PIB que poderá ultrapassar os 2%. Com o consequente incumprimento de empréstimos comerciais e pessoais que pode atingir muitos milhões de contos.
Talvez fosse mais realista, então, que a banca aprovisionasse grande parte ou até a totalidade dos seus lucros, para fazer face às perdas que vai ter em 2010. Em vez de alardear um fôlego financeiro que não só não corresponde à realidade como é incompreensível para os portugueses.
29 outubro 2010
a populaça é que sofre
mais um erro colossal
O documento, que vai agora ser discutido entre os parceiros sociais, antes de ser submetido à Assembleia da República, abrange "os maus tratos físicos ou psíquicos, incluindo castigos corporais, privações da liberdade e ofensas sexuais a qualquer membro da comunidade escolar a que também pertença o agressor".
Via Público
PS: O ensino católico não precisa desta "ajuda".
suspensão dos direitos (dos) políticos
José Sócrates, Teixeira dos Santos e toda a restante comitiva deveriam ser interditos, por esse motivo, de desempenhar quaisquer cargos públicos, em Portugal ou a nível da UE.
Aposto que com esta medida, que jamais será adoptada, acabariam os défices na UE. É necessário castigar os prevaricadores, não as vítimas.
PS: Esta ideia já é a Lei para o sector privado. Os gestores responsáveis por falências fraudulentas podem ficar interditos de assumir cargos de gestão noutras empresas.
葡萄牙
O melhor é irmos aprendendo alguma coisa de chinês.
葡萄牙 - Portugal (pronuncia-se Pútáoyá, talvez devido aos negócios que por lá deixámos).
28 outubro 2010
começam a surgir as figuras providenciais
frontex
Afinal, na linguagem diplomática da UE, uma organização independente é uma polícia. Ao menos ficamos a saber que este corpo independente é "movido a inteligência" (intelligence driven) e que cria valor acrescentado. Excelente!
Só não gosto do nome, que não impõe respeito nenhum. Pelo menos a Blackwater sabia-se logo ao que vinha. O moto também é fracote. Nem "liberdade, igualdade e fraternidade" nem "Deus, pátria e família", um bocado caldinho sem sal.
Por fim, o destaque dado ao óvulo e ao espermatozóide é completamente despropositado.
Isto será ideia do Durex?
uma entrevista a não perder
- Sem religião teríamos anarquia.
- As religiões foram extremamente benéficas para a humanidade.
- O Dawkins é um louco. A sua tese é absurda.
- Não podemos viver sem uma consciência cósmica.
- O "presentismo" é fatal para a humanidade.
Via First Order Goods
esperança
Num futuro que todos desejamos não muito distante, os seres humanos inclinados a parasitar o labor dos seus semelhantes poderão tratar desta psicopatia com uma simples pílula.
Talvez o Centro Champalimaud para o Desconhecido possa candidatar-se a investigar esta doença começando por algumas experiências no Alentejo. Se o tratamento for eficaz, numa zona em que o DRD4 é tão prevalecente, o sucesso estará garantido.
drug pushers
Querem que eliminemos o défice, mas que continuemos a gastar à tripa-forra.
27 outubro 2010
o "buracão"
curto vs longo prazo
o tipo ideal de português
Cavaco não me parece o homem de elite de que fala Pedro Arroja neste post. Parece-me mais o “tipo ideal dos portugueses”, no sentido definido por Max Weber. Um homem de bem que transporta todas as qualidades e defeitos do português médio.
Infelizmente, neste período de tormentas, precisávamos de alguém que personificasse apenas o que temos de melhor e que não sofresse das maleitas de carácter da populaça.
26 outubro 2010
Pravda analisa política portuguesa
The austerity measures presented by this...gentleman... are the result of his own ineptitude as Prime Minister in the run-up to the world's latest crisis of capitalism (the one in which the world's leaders came up with three trillion dollars from one day to the next to bail out irresponsible bankers, while nothing was ever produced to pay decent pensions, healthcare programs or education projects).
And just like his predecessors, José Sócrates demonstrates an absence of emotional intelligence, allowing his ministers to practise laboratory politics and implement laboratory policies which are bound to be counter-productive. Pravda.Ru interviewed 100 civil servants whose salaries are going to be reduced. Here are the results:
They are going to cut my salary by 5%, so I will work less (94%)
They are going to cut my salary by 5%, so I will do my best to retire early, change jobs or leave the country (5%)
I agree with the sacrifice (1%)
One per cent. As for increasing taxation, the knee-jerk reaction will be for the economy to shrink even more as people start to make symbolic reductions, which multiplied by Portugal's 10 million population, will affect jobs and send the economy further back into recession. The mentally advanced idiot who dreamed up these schemes has results on a piece of paper, where they will stay. True, the measures are a clear sign to the ratings agencies that the Portuguese Government is willing to take strong measures, but at the expense, as usual, of the Portuguese people.
PS: Este texto será de gozo? Mesmo que seja, agradeço ao Elaites o link. Já não ria tanto há muito tempo...
the government delusion
25 outubro 2010
sento-me com quem?
-Cada um - responde a tradição protestante - e a intepretação que prevalece é a que fôr decidida pela maioria.
-Não - responde a tradição católica. Quem interpreta a Lei é um grupo de profissionais (padres) cuja vida é exclusivamente dedicada ao estudo e à interpretação da Lei. A interpretação que prevalece é a que fôr decidida pela elite desse grupo de homens, e a palavra final e absoluta pertence ao seu chefe supremo.
A cultura católica é a única racional, e por isso a única responsável, porque é a única em que a razão de um homem preside, de forma suprema e absoluta, aos destinos da comunidade. Se eu tiver dúvidas acerca da interpretação da Lei, se eu me sentir até abusado pela Lei, eu posso sentar-me, em última instância, com um Homem - o Papa - e exigir-lhe uma explicação racional por que é que a Lei tem esta interpretação, e não outra.
Mas, no caso da cultura protestante, eu sento-me com quem?
Na citação que fiz aqui de Salazar, para além da menção às plantas exóticas (fórmulas políticas imitadas da cultura protestante), o aspecto mais saliente é como ele caracteriza a atitude do povo português perante a situação - indiferente, desgostosa e inerte.
24 outubro 2010
flexibilidade
Esta diferença
só há uma Igreja em Portugal
A verdade é que só existe uma Igreja em Portugal que é a Igreja Católica. Todas as outras denominações religiosas Cristãs (o termo Igreja só se aplica a instituições Cristãs) não passam de seitas religiosas, com o devido respeito que algumas me merecem.
Ao conferir um tratamento especial à Igreja Católica, o governo não pode portanto estar a discriminar qualquer outra Igreja.
VPV conclui que o dinheiro “que o estado vai arrecadar com esta medida de intolerância e cegueira... é, com certeza, um dinheiro sujo”. Que grande tirada!
Sujo é, com certeza, o dinheiro das SCUTS e o que o fisco nos vai extorquir em IVA e IRS. O que perdoa à Igreja Católica, a única Igreja estabelecida em Portugal, será certamente devolvido, com “juros”, a toda a comunidade.
voting with their feet
23 outubro 2010
corporativismo azedado
desligadas da realidade
Quando um soldado é maltratado pelos seus camaradas de caserna, ele não se queixa à lei, queixa-se ao capitão ou ao general. Quando um trabalhador é abusado pelos seus colegas, ele não se queixa à lei, queixa-se ao patrão. Quando o irmão mais novo é batido pelo mais velho, ele não se queixa à lei, queixa-se ao pai. Quando um jovem é restringido na sua liberdade pelos seus colegas de turma, ele não se queixa à lei, queixa-se ao professor; e quando um cidadão é roubado na rua, queixa-se a um polícia, e não à lei. É uma autoridade pessoal, e não a lei, que garante a liberdade de todos os membros de uma comunidade humana.
Mal irá a sociedade quando todas estas autoridades pessoais desaparecerem, e o soldado tenha de recorrer à lei e aos tribunais para se defender dos seus camaradas (vai muito provavelmente perder porque os seus agressores estarão em maioria e testemunharão em conluio), o empregado para se defender dos abusos dos seus colegas (idem), o estudante para se defender dos maus tratos dos outros estudantes (idem) ou o irmão mais novo para se defender do mais velho (vai, quase de certeza, perder também porque o mais velho é mais articulado); e o cidadão roubado na rua que decide queixar-se à lei, através dos tribunais, e não a um polícia, é certo que nunca mais vai reaver os seus bens. Os abusos na sociedade multiplicar-se-ão e assim também as restricções à liberdade.
E , no entanto, os filósofos de inspiração protestante - Kant sendo o mais representativo e o mais elaborado nesta matéria - propõem que a autoridade da lei substitua a autoridade pessoal de um homem como autoridade suprema de uma comunidade humana. Seguida à risca, esta é a receita mais certa para destruir as instituições - a família, a escola, a empresa, o exército e, em última instância, a própria sociedade. E se esta destruição generalizada só às vezes sucedeu - a maior parte delas, no próprio país de Kant -, mas não perdurou para sempre é porque a tradição, a despeito dele e de outros intelectuais como ele, exerceu um travão à expansão destas ideias modernistas e irremediavelmente desligadas da realidade.
É, e muito mais
nunca é o que parece
Aquilo que os protestantes fizeram, ao romper com a Igreja Católica, foi romper com a Tradição, e portanto com o passado. Aquilo que caracteriza os escritos dos filósofos da tradição protestante - um John Locke, um David Hume, um Adam Smith, um Kant, um Marx - é a ausência total de referências ao passado, excepto para desancar nele. É que estes filósofos tinham pela frente uma tarefa árdua, seguramente estimulante, à qual eles se lançaram com todo o entusiasmo - construir um mundo novo, um mundo melhor do que o passado, e independente do passado.
Foram britânicos e alemães os mais aplicados nesta tarefa, e daí surgiram o Liberalismo anglo-saxónico e o Socialismo alemão. São ambos produtos puramente intelectuais, sistemas de ideias, verdadeiras ideologias, projectos de vida em comum que não possuem qualquer referência à forma como as pessoas sempre viveram. Estão baseados em ideias desligadas da realidade, e não nos factos da realidade humana. Pelo contrário, a doutrina católica sempre se manteve realista, indissociável da tradição, da maneira como a humanidade sempre viveu, dos erros que cometeu, das instituições que funcionaram e daquelas que não funcionaram.
O homem de elite da tradição católica - representado, em útima instância, pelo arquétipo da figura do Papa - é, por isso, em primeiro lugar, um intérprete exímio da Tradição, um homem dotado de uma capacidade de julgamento extraordinária, e um professor. Compete-lhe a ele discernir, por entre a variedade de experiências que a humanidade viveu no passado, o que é verdadeiro e o que é falso, o que é exagero e o que é moderação, o que é essencial e o que é acessório, o que é permanente e o que é temporário, o que é bom e o que é mau.
Esta é uma tarefa que só pode ser desempenhada por um Homem de elite. A razão é que a cultura católica, na sua ambição de universalidade, aceita tudo aquilo que há no mundo, e a doutrina católica acaba por ser, em útima instância, um exercício intelectual extraordinário, o exercício mais difícil e ambicioso que o intelecto humano alguma vez se propôs, que é o de compatibilizar tudo aquilo que é diferente, unir os contrários, fazer conviver os extremos. É neste sentido que o catolicismo tem sido descrito como a força da gravidade que puxa o pêndulo constantemente para a posição de equilíbrio.
O Papa Bento XVI personifica o catolicismo em mais do que um sentido. Em primeiro lugar como Homem de elite, um intérprete exímio da Tradição católica no seu sentido mais estrito, enquanto teólogo, professor e Homem de julgamento. Num sentido mais lato, ele reune na sua pessoa a essência da própria cultura católica. Na sua fisionomia e no seu intelecto, ele é talvez o mais protestante dos Papas que a Igreja produziu nos últimos séculos, e no entanto ele é também, entre os Papas modernos, o mais acérrimo defensor do catolicismo e da Tradição católica. Quem o ler dirá, à primeira vista, que ele está muito mais próximo de Aristóteles, do que de Platão. E, no entanto, ele prefere Platão a Aristóteles. Como teólogo, parece muito mais um S. Tomás de Aquino do que um Santo Agostinho. E, não obstante, ele prefere Santo Agostinho a São Tomás.
E isto leva-me ao último ponto do argumento. A cultura católica nunca é o que parece, nunca está à superfície. Para o intelectual que queira respostas rápidas e superficiais aos problemas da existência humana, a doutrina católica parece um horror, na realidade um caos. Acontece o mesmo a quem visita pela primeira vez um país de cultura católica. Porque a beleza da doutrina católica, a sua racionalidade, o seu realismo, a sua coerência interna, está escondida, à espera de ser descoberta. O povo nunca apreciará esta cultura: vive dela, não consegue viver sem ela, mas nunca chegará a saber porquê. Por isso, diz quase sempre mal dela. Esta doutrina foi construida, ao longo dos séculos, por homens de elite. Precisará sempre de homens de elite para a interpretarem, a apreciarem e a ensinarem. Entregue aos intelectuais do povo, será sempre maldita, banalizada e destruída.
vantagem
So much for liberty
Depois, existe uma diferença. Na concepção germânica um homem é livre se, não tendo de se submeter a nenhuma autoridade pessoal, se submete inteiramente à autoridade da comunidade, tal como expressa por leis democraticamente aprovadas. Na concepção britânica, um homem é livre se, não tendo de se submeter a nenhuma autoridade pessoal, não tem também de prestar contas à comunidade. Não obstante, nesta útima concepção um homem está ainda sujeito à coacção da comunidade - não através do processo político e da autoridade do Estado, como na concepção germânica - mas através de processos sociais espontâneos de que o principal é o mercado.
o socialismo da miséria
Pretender dar tudo a todos, tirando do bolso dos que produzem para dar aos que consomem, sem limites razoáveis, não elimina a pobreza e tem um resultado contrário ao que se pretende. Cria miséria e destrói a coesão social. Em última instância, os governos que adoptam estas políticas acabam por prejudicar gravemente aqueles que, em primeiro lugar, pretendiam (?) ajudar.
valham-nos todos os santos
O que irão dizer os "spin doctors" de serviço? Que era malta que estourava tudo em vinho?
a verdade
Via Insurgente
22 outubro 2010
acabem com a infantilidade - man up
Os Problemas Nacionais
Em Junho de 1928, já como ministro das Finanças, num discurso que ficou célebre (“Os Problemas Nacionais e a Ordem da sua Solução”), Salazar fez o diagnóstico da situação e traçou o plano para a resolver. Na opinião de Salazar, os problemas agrupavam-se em quatro categorias, por ordem decrescente de importância e prioridade: o problema financeiro, o problema económico, o problema social e o problema político.
Sobre o problema financeiro, disse: “O problema financeiro é redutível aos seguintes dados fundamentais: déficit crónico, que tomou foros de instituição nacional ... déficit cuja repetição provocou uma dívida relativamente avultada ...; uma dívida ... de taxas de juro muito altas, onerosa portanto e com perigo de reembolso imediato; e uma dívida fundada constituída por tão diversos tipos de empréstimos e juros tão elevados que as cotações parecem acusar o nosso descrédito ... Por este processo se tornou o Estado o grande inimigo da economia”
Sobre o problema económico: “O comércio e a indústria tiveram durante algum tempo disponibilidades enormes: parecia que os comerciantes não acabavam de enriquecer; afinal, muitos vieram a verificar que se tratava de riqueza ilusória e estavam na realidade empobrecidos: tinham destruído e gasto o próprio capital...”
“Da não resolução do problema financeiro e económico resultam ... graves perturbações sociais”, acrescenta Salazar, para diagnosticar em seguida o problema social que “é o problema da distribuição da riqueza, que não tem solução vantajosa sem o aumento da produção ... só o aumento da riqueza pode favorecer a solução da questão social”
Finalmente, sobre o problema político: "Andamos há muito tempo em busca de uma fórmula de equilíbrio e ainda não conseguimos encontrá-la. E como se diz que ‘em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão’, as soluções políticas são mais difíceis estando agravados os problemas financeiro, económico e social".
Foi dito em 1928. Podia ser dito em 2010. Portugal não mudou muito em oitenta anos.
(Publicado no jornal "A Ordem")
nobel estupidez
Krugman
uma rameira preocupada com a virgindade
Então os PEC's e as severas medidas do OE 2011 não nos foram impostas pela UE?
copy cats
PS: Empresários portugueses copiam os seus colegas ingleses, só que tarde e mal.
21 outubro 2010
em grande
sinal
total
mandava-o prender
as leis
O Bem Comum
doenças não declaradas
Este programa envolve a formação de técnicos de saúde mental, para prevenir e acompanhar vítimas e agressores. "Se tiverem os conhecimentos específicos e adequados, os técnicos de saúde mental que trabalham nas consultas e urgências podem reconhecer e triar estes casos”. “Podem perceber que, por detrás de uma depressão, há um problema de violência".
PS: O monstro cresce, mesmo para tratar de problemas de que ninguém se queixa. A secretária de estado da igualdade não saberá que em 2011 o SNS vai ter de cortar 1.255 M€ no tratamento de doenças declaradas?
20 outubro 2010
de bilhete na mão
ensaio sobre a cegueira
O PS está cego para esta realidade.
revolta
Quando o estado pretende hipotecar o futuro das crianças, as mães dizem não.
OS MEUS FILHOS NÃO SÃO MÁQUINAS MULTIBANCO!
Delicioso.
elas explicam tudo
- Não Joaquim. Já tenho Via Verde, mas não sou eu que pago as portagens.
Não procurei, por delicadeza, desvendar o mistério criado por recear que a minha querida amiga, por quem tenho grande estima, tivesse caído na tentação de endorsar a outrem o princípio do utilizador/pagador. Não demorou muito, porém, que o meu silêncio cúmplice fosse esclarecido.
- Quem vai pagar as minhas portagens é a PT, a TMN, a Zon, a Galp e quem mais estiver a jeito de lhes rapar alguns tostões...
Sorri. MBA’s para quê? Arranjem mas é boas companhias femininas. Elas explicam tudo...
19 outubro 2010
Que Portugal realmente temos?
analfabetos
Se o não fossem, Carlos Costa nunca teria o púlpito que lhe permite desancar naqueles que indirectamente o lá colocaram.
Enfim...
um País em decomposição
PS: O Presidente da Câmara, José Rondão Almeida (fervoroso apoiante do TGV), deve mas é sugerir aos trabalhadores que refresquem as ideias nas magníficas piscinas municipais.
18 outubro 2010
um chip nos cornos
Ver aqui, aqui e aqui.
a mentira piedosa de Carlos Costa
...
O erro de CC é que o consumo privado (devido à diminuição do rendimento disponível) e as exportações (devido à diminuição da competitividade decorrente do aumento da carga fiscal) também vão desacelerar.
O governador não quis assustar os passageiros... mas a verdade é que o tal quadrimotor tem todos os motores gripados e vai sem comandante.
o capitalismo no seu melhor
coerências
Desemprego aumenta de 10,6 para 10,8 - OE
Financiamento da saúde sofre corte de 1.255,00 M€ - OE
prognósticos só depois do jogo
Teixeira dos Santos, com o OE 2011, pôs o pião a rodar mas nem ele nem ninguém sabe quais serão as respectivas consequências económicas e sociais.
17 outubro 2010
the EU is not Burger King
- Sir, we can’t cut spending in health care..
- What the hell are you talking about? How much is the average in the OECD?
- It is about 9% of GDP.
- OK, and how much are you spending?
- Last year… 10,5%!
- Are you spending your own money?
- No Sir, we have to borrow.
- Listen, shut the f--- up.
- Sir, but…
- No but here, this is not Burger King. In the EU you don’t get it your way, it’s our way or you don’t get it at all. Capice?
15 outubro 2010
o nome diz tudo
Podem alegar as desculpas que quiserem sobre os péssimos resultados das escolas públicas. Para mim são fruto da despersonalização do ensino e da falta de inteligência e criatividade. As siglas dizem tudo.
cortes?
O PSD deve balizar as suas condições para se abster. Especificando apenas qual é o limite de aumento de impostos que tolerará.
A decisão final deve caber ao governo.
O pRESIDENTE
Acusações directas e indirectas de VPV ao Presidente da República, na crónica de hoje no Público.
amoxados
fim da linha
14 outubro 2010
o que é que eu disse?
Obviamente que os mercados não vão dar credibilidade a esta projecção. Expliquem-me porque é que o PSD se deve associar a esta farsa.
politicamente correcto
Opinião de Nuno Garoupa, no JN
sem credibilidade
Mesmo que o PSD venha a aprovar o OE 2011, os tribunais irão travar muitas das medidas nele contidas. A providência cautelar relativa às portagens é um primeiro exemplo. O corte salarial vai dar origem a outro caso judicial e por aí fora.
gloria in excelsis Deo
PS: Não seria melhor oferecer a esta senhora deputada uma versão simplificada da constituição para que ela entenda, mesmo que superficialmente, o que é um estado de direito.
13 outubro 2010
por favor, deixem o País ser normal
OE não é credível
- O cenário macroeconómico é demasiado optimista.
- A inflação está subvalorizada.
- O desemprego está subvalorizado.
- O OE não assume o aumento do preço dos combustíveis.
- As contas estão maquilhadas.
- Etc.
Por estas alegadas razões, os juros da dívida portuguesa continuarão a subir.
per supuesto
Bruquetas de Castro
PS: O que é que leva este maricón a conspurcar o romance mais celebrado da história de Portugal?
Pedro e Inês
«Estavas, linda lnês, posta em sossego,
12 outubro 2010
é preciso consenso
- Pois não, mas não seria credível que o PSD não credibilizasse um orçamento sem credibilidade..
- Fónix pá, tu é que és credível pá.
11 outubro 2010
mentes brilhantes
Concluíram que subsídios de desemprego generosos estão associados a mais desemprego e períodos de desemprego mais prolongados.
assim não
- Prof., o que é que acontece se o OE for aprovado?
- Estamos tramados. Se o OE for aprovado estamos tramados.
- E se não for aprovado?
- Estamos tramados. Se o OE não for aprovado estamos tramados.
- Ó Prof., então de que vale aprovar o orçamento?
- Eu explico...
fiducia
Quando os negócios correm bem, os contratos são supérfluos. As partes contratantes relacionam-se com base na confiança mútua e o velho aperto de mão parece chegar. Quando não há confiança, porém, não são os contratos que a criam.
OE 2011 não resolve nada
o padrinho
Esperemos, pelo menos, que não tenha sussurrado ao ouvido de alguém o nome de uma empresa da sua máxima confiança.
10 outubro 2010
"ouvisto" no café
um testemunho impressionante
Lloyd Marcus, no Guardian
e se Sócrates não se for embora
Portugueses, o chumbo do OE para 2011 agravou significativamente a situação financeira do País. Estávamos mal e agora estamos péssimos.
Obviamente o governo não pode governar sem um orçamento e cheguei a pensar em apresentar a minha demissão ao Sr. Presidente da República. Contudo, seria irresponsável da minha parte fazê-lo neste momento. À irresponsabilidade da oposição vamos responder com responsabilidade.
Continuaremos a governar. Vamos reunir com todos os partidos da oposição, recolher propostas e preparar um novo orçamento. É isso que esperam de nós e é isso que vamos fazer.
09 outubro 2010
Sócrates não dá credibilidade ao País
Chumbar o orçamento que o PS parece que vai apresentar é portanto uma necessidade que decorre das circunstâncias.
Quem está num beco sem saída é o PS, que, depois de anunciar as medidas desastrosas que anunciou, ficou sem margem para corrigir a mão. Para além de Sócrates já ter esclarecido que se demitia se houvesse chumbo.
Acresce que existe outro problema, Sócrates perdeu toda a credibilidade e, qualquer que fosse o orçamento que apresentasse, o País (e os investidores internacionais) não teria nenhuma garantia do seu cumprimento.
Mal se conheçam os pormenores da derrapagem actual, o PSD deve é elevar a fasquia e negar-se a negociar qualquer orçamento com este primeiro-ministro.